O preço da cesta básica subiu em 12 das 17 capitais pesquisadas em novembro. Isso mostra que os brasileiros precisaram gastar mais, em sua maioria, para adquirir alimentos nos supermercados do país no mês passado.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), responsável pelo levantamento, a cesta básica da cidade de São Paulo foi a mais cara do país em novembro.
A saber, a cesta na capital ficou 2,69% mais cara no mês passado, na comparação com outubro. Com isso, a população paulistana precisou gastar R$ 782,68 para adquirir os alimentos básicos.
Com esse avanço, São Paulo voltou a assumir a liderança nacional, após perder em outubro o posto de cesta básica mais cara do país para Porto Alegre. No mês passado, a cesta na capital gaúcha custou R$ 781,52, ou seja, apenas R$ 1,16 mais barata que a de São Paulo.
No acumulado de 2022, a cesta de São Paulo ficou 13,35% mais cara, enquanto a de Porto Alegre saltou 14,44%. Embora, os avanços tenham sido expressivos, ficaram abaixo das altas registradas em Goiânia (+15,45%), Campo Grande (+15,15%), Brasília (+14,58%) e Belo Horizonte (+14,58%).
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Cinco dos 13 produtos pesquisados sobem em São Paulo
De acordo com o Dieese, cinco dos 13 produtos pesquisados ficaram mais caros em São Paulo no mês passado. Veja abaixo quais tiveram alta em seus valores:
- Tomate (+18,93%)
- Batata (+13,13%)
- Banana (+3,48%)
- Manteiga (+1,79%)
- Carne bovina de primeira (+1,26%)
Por outro lado, sete produtos ficaram mais baratos no mês passado. Contudo, os recuos não impediram a alta no valor da cesta básica da cidade de São Paulo em novembro.
Confira os produtos cujos preços caíram:
- Leite Integral (-4,06%)
- Feijão carioquinha (-2,88%)
- Óleo de soja (-2,02%)
- Café em pó (-1,49%)
- Farinha de trigo (-1,27%)
- Açúcar refinado (-0,74%)
- Arroz agulhinha (-0,26%)
Por sua vez, o pão francês não apresentou variação em novembro, com o preço se mantendo estável no mês.
Apesar de muitos itens terem ficado mais baratos em novembro, isso não aconteceu no acumulado dos últimos 12 meses. A saber, 10 dos 13 produtos pesquisados ficaram mais caros nesse período. Aliás, as únicas exceções foram tomate (-1,75%), arroz agulhinha (-0,26%) e açúcar refinado (-0,25%).
Entre os avanços, os mais expressivos vieram dos seguintes itens: batata (44,11%), café em pó (40,13%), farinha de trigo (38,90%), banana (35,45%) e leite integral (34,76%).
Os outros itens tiveram variações menos intensas: manteiga (18,09%), pão francês (18,06%), feijão carioquinha (8,62%), óleo de soja (5,69%) e carne bovina de primeira (2,16%).
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