O Brasil continua com um número expressivo de pessoas endividadas. Em outubro, 79,2% das famílias brasileiras estavam endividadas. A saber, essa proporção é levemente inferior à registrada em setembro (79,3%), mas a taxa segue muito elevada.
Embora a taxa nacional tenha recuado na comparação mensal, o endividamento cresceu em 17 das 27 unidades da federação (UFs) em outubro. Após o acréscimo dessas variações, o Paraná seguiu liderando o ranking nacional, com uma proporção de endividados bem mais alta que a nacional.
Veja abaixo os estados com as maiores proporções de endividamento do país:
- Paraná – 95,8%
- Rio Grande do Sul – 91,9%
- Rio de Janeiro – 89,7%
- Espírito Santo – 88,5%
- Minas Gerais – 87,2%
- Distrito Federal – 86,6%
- Rio Grande do Norte – 86,4%
- Roraima – 83,6%
- Pernambuco – 81,8%
- Tocantins – 79,6%
Em resumo, estas foram as UFs com as maiores proporções de endividados. Por outro lado, as menores taxas foram registradas por Goiás (60,5%), Pará (61,4%), Mato Grosso do Sul (62,4%), Bahia (66,2%) e Santa Catarina (67,0%).
A propósito, estes dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
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A Peic também revelou que 30,3% das famílias do país tinham algum tipo de conta ou dívida atrasada. Nesse caso, o número cresceu 0,3 ponto percentual em um mês e 4,6 pontos percentuais em um ano.
A saber, essa é a maior taxa de inadimplência já registrada desde o início da série histórica da CNC, em 2010. Isso quer dizer que a entidade nunca havia registrado uma taxa tão expressiva de inadimplência quanto a do mês passado.
Em resumo, a pessoa inadimplente é aquela que possui dívidas ou contas em atraso. A propósito, há alguns fatores que propiciam o aumento da inadimplência entre os consumidores, como manter mais de um cartão de crédito e não se atentar à própria saúde financeira e às datas de pagamento das contas.
A CNC revelou os estados com as maiores proporções de dívidas atrasadas do país: Veja abaixo quais foram:
- Bahia – 43,7%
- Rio Grande do Norte – 42,4%
- Minas Gerais – 42,2%
- Ceará – 41,9%
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