A conta de luz é uma despesa mensal fixa que afeta a renda de milhões de pessoas no país. Aliás, muita gente sofre para conseguir pagar a conta em dia.
Na verdade, não é difícil encontrar relatos de pessoas se queixando dos altos valores das contas de luz na internet. Contudo, há maneiras de reduzir os gastos mensais com essa despesa, reduzindo os horários da TV ligada ou do uso do celular, que passaria ser recarregado menos vezes.
Outra maneira que ajuda a reduzir a conta de luz, que não depende diretamente do consumidor, é a bandeira tarifária. Em resumo, os brasileiros estão aproveitando a bandeira verde, que não promove cobrança extra nas contas de luz, desde meados de abril.
Apesar de ser bastante positiva para a população, que passa a pagar uma conta um pouco menos cara, os altos valores ainda são uma grande dificuldade, especialmente para os mais pobres. Isso porque, mesmo com a bandeira verde, as distribuidoras promovem reajustes anuais, o que encarece a tarifa de energia elétrica.
De acordo com um levantamento realizado pela Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), o Brasil tem a segunda conta de luz mais cara do mundo.
Para reduzir as dificuldades que as famílias de baixa renda enfrentam para pagar as contas de luz, o governo federal disponibiliza a Tarifa Social de Energia Elétrica. Em resumo, as pessoas que têm direito ao benefício podem ter uma redução de até 65% na conta de luz.
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Saiba quem pode se inscrever na Tarifa Social
O consumidor que deseja aproveitar os benefícios da Tarifa Social deve atender algum dos requisitos abaixo:
- Ser beneficiário do Benefício de Prestação Continuada (BPC);
- Ser idoso com 65 anos de idade ou mais;
- Fazer parte de famílias inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);
- Possuir renda familiar mensal por pessoa igual ou inferior a meio salário mínimo (R$ 606);
- Ter renda bruta mensal de até três salários mínimos (R$ 3.363), com um membro da família portador de doença ou deficiência grave que precise de uso permanente de aparelhos elétricos para o tratamento.
Caso a pessoa se enquadre em algum dos requisitos citados acima, poderá solicitar a entrada na Tarifa Social. A saber, os descontos do programa variam entre 10% e 65%, a depender da quantidade de quilowatts/hora (kWh) consumidos no mês.
- Consumo de 0 a 30 kWh/mês – Desconto de 65%;
- Consumo de 31 a 100 kWh/mês – Desconto de 40%;
- Consumo de 101 a 220 kWh/mês – Desconto de 10%.
Por fim, vale destacar que a Tarifa Social de Energia Elétrica já beneficia mais de 24 milhões de famílias de forma automática, segundo dados oficiais.
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