Dados divulgados na segunda-feira (14) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mostraram que o preço médio da gasolina havia voltado a subir nos postos do país após quatro semanas seguidas de queda – o levantamento é referente a semana de 6 a 12 de agosto, ou seja, antes do aumento anunciado nesta terça-feira (15) pela estatal.
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Segundo os números, a gasolina foi comercializada, em média, a R$ 5,53, o que representou um aumento de 0,18% frente aos R$ 5,52 da semana anterior – o valor máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,30.
Por outro lado, o etanol registrou a quinta queda semanal seguida, sendo comercializado, em média, a R$ 3,59 – esse recuo foi de 0,83% em relação aos R$ 3,62 da semana anterior, sendo que o preço mais alto foi identificado pela ANP foi de R$ 6,29.
Além da gasolina, quem também registrou alta foi o diesel, que pela segunda semana seguida está mais caro. O litro do combustível registrou um preço médio de R$ 5, um aumento de 1,21% frente aos R$ 4,94 da semana anterior – o valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 7,19.
Redução nos combustíveis
No final de junho, a Petrobras anunciou uma nova redução no preço da gasolina para as distribuidoras, fazendo com que o preço do combustível fosse de R$ 2,65 para R$ 2,52, uma redução de aproximadamente R$ 0,14 o litro, ou 5,3%.
Desde então, a última redução da gasolina havia sido anunciada pela Petrobras no dia 15 de junho e o último corte no custo do diesel aconteceu no dia 16 de maio. Importante lembrar que os preços praticados pelos postos de combustíveis levam em conta, além dos impostos, o lucro das distribuidoras e de revendedoras.
Junto com o anúncio de redução dos preços da Petrobras, o governo federal anunciou a elevação dos tributos federais sobre gasolina e etanol. Esse aumento na tributação foi, na prática, de R$ 0,34 por litro para a gasolina e de R$ 0,22 por litro de etanol, segundo informações da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
A partir do dia primeiro de junho passou a valer a alteração no formato de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina nos estados brasileiros. Essa mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados. Desde então, o preço do combustível nos postos avançou de R$ 5,21, na semana de 28 de maio a 3 de junho, para os atuais R$ 5,52 — uma alta de 5,95%.
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