A Gol Linhas Aéreas reportou um crescimento 14,7% na demanda por voos em dezembro de 2021, na comparação com o mesmo mês de 2020. Com isso, acumulou um avanço de 15,2% no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. A saber, o indicador é medido por passageiros por quilômetros pagos transportado (RPK, na sigla em inglês).
Em resumo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia da Covid-19 em março do ano passado, afetando fortemente o setor aéreo mundial. Isso fez os dados afundarem nos primeiros meses da crise sanitária.
No entanto, quanto mais distante da decretação da pandemia, melhores os resultados das companhias aéreas. Por isso, a alta no quarto trimestre foi bem mais modesta que o salto registrado no terceiro trimestre (87,5%), também na comparação anual.
A Gol também informou que a sua oferta cresceu 13% no quarto trimestre, na comparação com o mesmo período de 2020. A propósito, esta oferta é medida pelo indicador assento por quilômetro oferecido (ASK, também na sigla em inglês).
Da mesma forma, a taxa de ocupação das aeronaves também cresceu no comparativo anual. O avanço de 1,2 ponto percentual fez o indicador chegar a 82,6% em dezembro. Além disso, o número de decolagens domésticas cresceu 20,6% em dezembro, na comparação anual.
Todos esses resultados positivos aconteceram por dois motivos, ambos relacionados à pandemia. No ano passado, diversos governos adotaram restrições para conter o avanço do novo coronavírus, e isso enfraqueceu o setor aéreo. Em contrapartida, o avanço da vacinação em 2021 permitiu o abrandamento das restrições, fortalecendo o setor.
Veja dados dos voos internacionais no período
Após meses sem realizar voos internacionais, a Gol retomou suas decolagens para o exterior. Em suma, a Gol parou de realizar voos internacionais regulares desde de maio de 2020 devido à pandemia e parou de vez as viagens para fora do Brasil no mês seguinte.
Por essa razão não há como comparar o resultado de dezembro com o mesmo período de 2020. De acordo com a Gol, a oferta de assentos totalizou 64 milhões, enquanto a demanda da empresa ficou em 51 milhões no mês. Já a taxa de ocupação das aeronaves atingiu 80,1%.
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