Apesar dos aquecidos pedidos de partidos como PT e PCdoB, o presidente do PSOL não aceitou entrar para o bloco do Baleia Rossi que estava disputando novamente para ser presidente da câmara. Ontem (31), a Gazeta do Povo publicou uma matéria em que Baleia afirma: “Bolsonaro está mais empenhado em angariar votos a Lira do que recuperar a reputação”. Neste domingo (31), a Comissão Executiva Nacional do Democratas (DEM) decidiu que também não iria entrar para o bloco.
Como consequência disso, Maia atual presidente do cargo, afirmou que poderia assinar algum pedido de impeachment contra o Bolsonaro hoje (1), no último dia de seu mandato. Ainda não se sabe o que pode ocorrer, mas com Lira ganhando essas eleições, as disputas ficam ainda mais acirradas.
Alguns especialistas dizem que não é adequado cumprir a ameaça, já que não se deve assinar um pedido de impeachment no último dia no cargo. É recomendado deixar para que Lira decida, já que irá assumir. Mas, partidos da esquerda pressionam para que o faça porque Lira havia sido “comprado pelo presidente” e nunca faria isso.
Segundo o site Poder 360, os deputados do DEM ouviram a real ameaça a respeito de algum pedido de impeachment ser assinado pela Câmara. Vale ressaltar que, atualmente, são mais de 60 pedidos em análise, inclusive de líderes religiosos.
Brasil em Ebulição
O Brasil está em ebulição e são inúmeros acontecimentos ocorrendo ao mesmo momento. De início, o site Metrópoles publica uma extensa lista de gastos do governo com alimentação, inclusive mais de R$ 30 milhões em pizza. Após isso, tanto professores e caminhoneiros declaram greve para o mês de fevereiro e pedem alguns benefícios, especialmente sobre a vacinação.
Além disso, líderes religiosos se manifestaram contra o presidente para que fosse realizado o pedido de impeachment. Para eles, a forma como Bolsonaro está lidando com a pandemia para as classes mais baixas é inadmissível: já ocorreram mais de 200 mil mortes em todo o Brasil e a tendência é que o número aumente.
Em suma, o DEM afirmou que iria liberar os seus deputados para que votassem em quem achassem conveniente. Contudo, a ideia da maioria é entrar no bloco de Arthur Lira. Sites como El País afirma que o presidente está apenas criando emendas e investindo milhões para “andar de braços dados com o centrão” e não sofrer interferências.