A Delta Airlines começará a impor medidas mais severas aos seus funcionários que não tomarem vacina contra a Covid-19. A saber, a terceira maior companhia aérea dos Estados Unidos vai impor uma taxa mensal de US$ 200 (mais de R$ 1.000) aos funcionários que possuem auxílio de saúde da empresa e não se vacinaram.
Esta medida entrará em vigor a partir de 1º de novembro. Vale destacar que apenas os funcionários totalmente vacinados que, por acaso, acabarem infectadas pelo coronavírus irão receber auxílio-doença.
Além disso, os profissionais que não tomarem vacina contra o novo coronavírus terão que fazer testes semanais de Covid-19 a partir de 30 de setembro. Já em relação aos ambientes internos da Delta, os profissionais precisarão utilizar máscaras em todos os locais. Atualmente, a necessidade de uso de máscaras se dá apenas nas aeronaves, mas isso não necessariamente nos escritórios da companhia.
Gastos com internação hospitalar chegam a US$ 50 mil por pessoa
De acordo com o diretor executivo da Delta, Ed Bastian, a internação hospitalar de um funcionário que esteja com Covid-19 gera uma dívida média de US$ 50 mil (R$ 260 mil) à empresa. A cobrança dessa sobretaxa figura como uma das medidas da Delta para conter a “agressiva disseminação” da Covid-19.
“Nas últimas semanas, desde o surgimento da variante B.1.617.2, todos os funcionários da Delta que foram hospitalizados com Covid-19 não tinham sido totalmente vacinados”, disse Bastian. “A sobretaxa será necessária para lidar com o risco financeiro que a decisão de não se vacinar está criando para nossa empresa”, acrescentou.
Por fim, a decisão da companhia aérea acontece em paralelo a forte queda da demanda por voos aéreos nos EUA. Aliás, a Delta também pretende aumentar a confiança dos passageiros com a vacinação dos seus profissionais. Em suma, a receita da companhia afundou 50% no segundo trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2019, quando não havia pandemia.
Leia Mais: Setor de serviços ganha 2,4 milhões de postos de trabalho em 10 anos