Ativo nas redes sociais, e praticamente uma celebridade no meio policial, o delegado Carlos Alberto da Cunha, de 42 anos, conhecido como Da Cunha, tornou-se alvo de um procedimento da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo por conta de uma postagem no Instagram.
Na publicação, o delegado afirma que está em uma ação solitária na Cracolândia, em São Paulo. No registro, feito há seis dias, Da Cunha aparece armado, olhando para as pessoas que estão ao seu redor.
“Operação São Paulo em andamento. De volta às ruas. Mas agora sozinho. O tio Da Cunha só sabe de uma coisa #pracimadeles”. Depois que uma matéria do jornal “Folha de S. Paulo” revelou a investigação, a ação passou a ser chamada de “Operação Rambo”.
O nome dado a empreitada solitária de Da Cunha é uma alusão ao filme “Rambo”, estrelado por Sylvester Stallone. No longa, o personagem é conhecido como “exército de um homem só”.
Operação de Da Cunha “não existiu”
De acordo com a Secretaria de Segurança Pulica de São Paulo (SSP), a operação citada pelo delegado, na realidade, nunca existiu. Além disso, a pasta afirmou que Da Cunha não está desempenhando suas funções nos últimos dias, pois se encontra em férias.
“A Polícia Civil esclarece que o delegado citado está em férias e que não houve ação da 4ª Delegacia Seccional – Norte na região da Nova Luz entre sexta-feira e hoje. A Corregedoria da Instituição instaurou um procedimento para apurar os fatos”, disse a SSP em nota.
Hoje, segundo informações da “Folha”, o delegado responde a sete procedimentos na Corregedoria da Polícia Civil. Todas essas investigações acontecem por conta de publicações de Da Cunha nas redes sociais.
Conhecido por fazer postagens mostrando as operações em que participa, o delegado acumula atualmente, somando Facebook e Instagram, mais de quatro milhões de seguidores.
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Que jornal preguiçoso, copiou e colou o que a Globo postou, não pesquisou fonte, não buscou saber a história, só trocou algumas palavras por sinônimos e publicou a matéria. Hoje os jornais estão cada vez mais decadentes, profissionais cada vez menos qualificados e que seguem àquilo que a massa acredita, sem vontade de investigar o acontecido para descobrir a realidade. Sou de esquerda, apoiei a operação, mas dizer que o policial estava sozinho é minimamente absurdo, quem tirou a foto? É questão de lógica. Não sei se por medo ou a mando de alguém fazem isso, mas fica aqui a crítica. E outra, pra que manchar a imagem de alguém que batalha tanto quanto o delegado da cunha? Ele é um dos poucos servidores públicos que dão a vida pela profissão, e, caso a mídia continue denegrindo a imagem alheia, excelentes profissionais vão acabar desestimulados de continuar tentando tornar o Brasil um país melhor.