O Bolsa Família é um dos principais programas de transferência de renda do mundo e, no Brasil, faz uma grande diferença para muitas pessoas. Com isso, recentemente o governo modificou as regras, gerando novos benefícios para o programa, além de adicionar novos valores. Contudo, o pagamento ainda não caiu na conta dos beneficiários.
Por isso, hoje vamos entender o novo valor extra do Bolsa Família, além de entender todas as regras do programa. Vale lembrar que o calendário de março vai do dia 20 até o dia 31 do mês, seguindo o dígito final do NIS para definir a ordem de pagamento.
O valor extra do Bolsa Família
Agora, famílias com o Bolsa Família podem receber um salário mínimo por mês. O valor é bem maior que o antigo, que era de R$ 400, e bem acima do anterior, que ficava em R$ 192, aproximadamente. Contudo, apesar dos baixos valores anteriormente, um estudo mostra que o programa é bastante eficiente em combater a pobreza.
A partir de março, os beneficiários do Bolsa Família vão receber o valor de R$ 600, mais um adicional de R$ 150 para cada criança menor de 6 anos. O valor servirá para cobrir as despesas dos menores, de forma que as famílias consigam fechar as contas no final do mês.
Além desse valor, as famílias também vão receber um adicional de R$ 50 para cada criança menor de 18 anos. Famílias com gestantes também receberão esse adicional no Bolsa Família. Contudo, especialistas dizem que será preciso cumprir todas as regras do programa para ter acesso ao valor. Isso quer dizer que as gestantes precisarão fazer o pré-natal completo. Por outro lado, os estudantes precisarão ter frequência escolar mínima de 75%. A outra regra, que vale para todos, é que será preciso ter o esquema vacinal completo, o que inclui a vacina contra a Covid-19.
Apesar disso, o governo já confirmou que não fará os pagamentos do 13° salário do Bolsa Família.
Como participar do programa?
O Governo Federal mudou algumas regras de adesão ao programa, principalmente no quesito de renda familiar. A ideia do governo é ser mais justo com as famílias que ganham menos, classificadas como extrema pobreza. Por isso, o critério usado agora será o renda familiar por pessoa, que é a soma de todos os rendimentos da família dividido pela quantidade de pessoas família.
Agora, o governo deixou como aptos a participar todas as famílias que tenham uma renda de R$ 218 por pessoa. Antigamente, o valor por pessoa para participar do Bolsa Família era de R$ 210. Além disso, a regra estipula que as famílias não pode ter renda igual ou superior a meio salário mínimo por pessoa. Caso tenham, serão automaticamente excluídos do programa.
Ainda, o governo determinou que, após aprovado o programa, as famílias receberão o dinheiro por 24 meses, mesmo que ultrapassem os valores das regras durante o período. A atual regra estipulava um prazo de 12 a 24 meses.
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