Ter o Bolsa Família cortado é certamente uma grande preocupação entre os beneficiários do programa social.
E como se sabe, o governo federal tem trabalhado na revisão dos cadastros com o objetivo de identificar irregularidades e garantir o pagamento do benefício a quem realmente esteja de acordo com os requisitos.
Quem pode ter o Bolsa Família cortado?
Na verdade, já tivemos diversas famílias com o Bolsa Família cortado em março. A saber, a primeira fase do pente fino do Bolsa Família resultou no cancelamento de 1,5 milhão de beneficiários. Tal procedimento voltou-se a quem estava desenquadrado por ganhar mais do que o teto estipulado nas regras do Bolsa Família.
Isso porque, atualmente, para ter direito ao benefício, a família precisa ter renda de até R$ 218 por pessoa ao mês.
No entanto, agora, o foco está direcionado a quem entrou no programa nos meses que antecederam a eleição de 2022, inflando a base do programa sem o controle necessário, de acordo com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), Wellington Dias.
Contudo, o ministro esclarece que, diferentemente da primeira fase do pente fino, quando os beneficiários em situação irregular foram automaticamente desligados, a pasta irá abrir prazo para que os alvos da apuração possam dar explicações.
O beneficiário não vai ter o Bolsa Família cortado imediatamente.
“Será feito somente um bloqueio e, após a manifestação do beneficiário, haverá decisão sobre cancelar ou não o repasse”, disse.
Novas famílias
O Bolsa Família cortado de alguns beneficiários, representa a entrada no programa para outros com a liberação do orçamento.
Aliás, a meta anunciada pelo governo federal é de, até 2026, tirar o Brasil do Mapa da Fome.
Desse modo, em março, foram quase 700 mil novos beneficiários.
Já para abril, o ministro projeta que ao menos 300 mil pessoas serão autorizadas a receber o Bolsa Família.
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Volta para o Bolsa Família
Por fim, o ministro diz ainda que os beneficiários não devem temer o pente fino. Garante ainda que o novo desenho do Bolsa Família dá maior segurança a quem quer buscar renda no mercado de trabalho.
“Quem recebe o benefício e consegue um emprego formal ou um negócio, e alcança renda acima do requisito, tem o Bolsa Família cortado, mas permanece no Cadastro Único e, caso perca o emprego ou caia a renda, volta para o programa”, afirmou o ministro.
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