De acordo com a pesquisa publicada pelo Último Segundo, a rejeição de Luiz Inácio (Lula) é de 44% enquanto a de Bolsonaro, atual presidente da República, é de 58%. O ex-presidente é o único que demonstra possuir a real capacidade de ultrapassar o atual: enquanto isso, os outros concorrentes possuem possibilidades mais baixas.
Cada vez menos rejeitado pela população, o atual petista fica impedido apenas pela Lei da Ficha Limpa. Acredita-se que Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, deva concorrer em seu lugar nas eleições de 2022. Segundo Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), novo instituto de pesquisa de Márcia Cavallari, ex-Ibope, 50% de todos os entrevistados afirmaram que poderiam votar no Lula se ele concorresse, valor muito acima de Bolsonaro que concorre apenas com 58%.
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Vale ressaltar que os advogados de Lula estão em uma tentativa de provar sua inocência sobre os sítios que possui em seu nome. Publicamente, o mesmo afirmou que não pretende concorrer a uma nova eleição. Vale ressaltar que a pesquisa foi feita “em potencial” que é quando se analisa a rejeição e aprovação dos candidatos, ela é realizada de forma diferente quando comparada com as de segundo turno.
O IPEC fornece dois candidatos para o entrevistado e ele deve dizer se com certeza votaria nele, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece o suficiente para responder. Somente após isso que se realizam somas que chegam ao resultado final.
Bolsonaro e a baixa reputação
Após o fim do auxílio emergencial, a reputação de Jair Bolsonaro caiu de forma expressiva, mais de 58% daqueles que viviam em zonas periféricas eram contra o governo. Somente no primeiro bimestre de 2021, surgiram 22 milhões de pobres, um aumento de 30% nos índices de pobreza. Acredita-se que a situação possa se tornar mais estável após a segunda leva em março de 2021.
Atualmente, o presidente encontra mais apoio entre evangélicos (53% de potencial de votos) e na região Sul (46%).
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