Desde que o Pix foi lançado, os brasileiros começaram a usá-lo para fazer pagamentos e transferências de forma mais fácil e rápida.
No entanto, este meio de pagamentos também atraiu a atenção de golpistas que estão sempre inventando maneiras de roubar dinheiro das pessoas. Assim, isso tem deixado muita gente preocupada.
Quantidade de golpes do Pix está crescendo
Segundo especialistas, o número de golpes e fraudes relacionados ao Pix está aumentando no Brasil.
Sendo assim, os golpistas utilizam tanto vírus instalados no dispositivo da vítima sem que ela perceba, como também usam técnicas de engenharia social, manipulando e enganando pessoas para obter acesso aos seus dados.
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Dados sobre o Pix
Especialistas afirmam que o aumento nos golpes está diretamente ligado à crescente popularidade do Pix.
Além disso, segundo uma pesquisa da ACI WorldWide, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking de países com o maior número de transações instantâneas no mundo.
Dessa forma, somente no ano passado, foram realizadas 29,2 bilhões de transações em tempo real no país, o que representa 15% do total global de 195 bilhões.
Principais tipos de fraude
Os ataques mais comuns direcionados a pessoas físicas foram:
- Contas falsas de pagamento com QR Code malicioso;
- Aparelhos celulares sendo hackeados para abertura de contas bancárias;
- Trojans bancários que infectam celulares e desviam pagamentos de aplicativos bancários para a conta de golpistas;
- Golpes aplicados por meio de engenharia social;
- Uso indevido de dados pessoais e fotos das vítimas para criar contas falsas.
Ademais, segundo Deaulas Neto, gerente de produto sênior da AllowMe, os fraudadores utilizam esses métodos e outros para criar contas falsas em instituições financeiras. Desse modo, isso é feito visando solicitar empréstimos, obter cartões de crédito em nome de terceiros ou até mesmo para lavagem de dinheiro.
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Como evitar golpes?
Ao realizar transações pelo celular ou efetuar pagamentos por QR Code, é essencial que o consumidor esteja sempre atento.
Assim, especialistas recomendam que se desconfie de ligações de supostos funcionários de bancos ou empresas renomadas.
Gustavo Monteiro, diretor-geral da AllowMe, plataforma de prevenção à fraude e proteção de identidades digitais, ressalta que atualmente há um trabalho de conscientização em andamento para educar os usuários sobre golpes e fraudes.
Além disso, ele destaca a importância dos mais jovens auxiliarem os mais velhos na compreensão desses golpes, evitando que se tornem vítimas.
Dicas para não cair em golpes do Pix
Primeiramente, nunca anote suas senhas: se o seu celular for roubado, mesmo que você use biometria, os ladrões podem desativá-lo e acessar o aplicativo do banco por meio de senha. Dessa maneira, eles procuram por notas e e-mails em busca de arquivos com senhas anotadas.
Em segundo lugar, não confie apenas no comprovante do Pix, verifique sua conta: se você vender algo e receber o pagamento via Pix, nunca libere a venda somente com base no comprovante. Assim, sempre verifique sua conta antes de concluir a transação. As transferências via Pix são instantâneas e é fácil falsificar um comprovante de pagamento, portanto, verifique sempre o extrato da sua conta para garantir que o dinheiro tenha sido realmente creditado.
Por fim, evite criar chaves Pix em vários lugares: muitas fintechs, carteiras digitais e aplicativos de fidelidade permitem que você crie chaves, mas se você parar de usar o aplicativo, pode deixar sua chave sem removê-la, tornando seus dados vulneráveis. Portanto, tenha chaves apenas nas instituições em que você confia.
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