A CVC encerrou o terceiro trimestre deste ano com um prejuízo líquido de R$ 83,811 milhões. Dessa forma, a operadora de turismo reduziu em 61,1% o prejuízo registrado no mesmo período de 2020, de R$ 215,559 milhões. Já na comparação com o segundo trimestre deste ano, a redução foi de 52,26% (R$ 175,570 milhões).
Vale destacar que ambos os resultados refletem uma forte melhora no desempenho da CVC no período. Contudo, o resultado continua indicando que os efeitos da pandemia da Covid-19 ainda impactam consistentemente os dados do grupo.
Aliás, muitos países vêm repensando a adoção de medidas restritivas, uma vez que os casos do novo coronavírus voltaram a subir expressivamente nos últimos tempos. E isso está ocorrendo especialmente em regiões da Europa e da Ásia, mesmo com a cobertura vacinal elevada. A OMS emitiu alerta no início de novembro sobre essa situação.
Embora a expectativa para o futuro ainda se mostre incerta, a CVC conseguiu reduzir bastante o forte prejuízo registrado em 2020. A propósito, a CVC Corp é o maior grupo de empresas de viagens das Américas e dona da operadora de viagens CVC, maior operadora de turismo do Brasil.
Lucro ajustado da CVC cresce no trimestre
Além disso, o Ebitda, que representa os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ficou em R$ 14,255 milhões. Assim, a CVC conseguiu reverter parte das perdas registradas no mesmo período de 2020, quando o Ebitda ficou negativo em R$ 132,342 milhões.
Já a receita líquida da CVC atingiu R$ 230,374 milhões, salto de 271,4% no comparativo anual (R$ 62,026 milhões). De acordo com a empresa, “é importante destacar as férias de julho (no Brasil), que aumentaram a demanda no período. Enquanto isso, na Argentina, houve sucesso na campanha de vendas ‘Travel Sales’ e demais iniciativas do governo argentino para fomentar o turismo regional”.
Ao mesmo tempo, as despesas financeiras da CVC saltaram 147,9% em um ano, para R$ 40,2 milhões. Da mesma forma, as despesas gerais e administrativas também cresceram nessa base comparativa, mas de maneira bem menos intensa (+7,8%), para R$ 156,2 milhões.
Leia Mais: Inflação continua mais alta para os mais pobres pelo sétimo mês seguido