Há um novo golpe envolvendo o Pix, o sistema de pagamento instantâneo, onde hackers estão desviando dinheiro, deixando os usuários preocupados!
Dessa maneira, as informações indicam que os cibercriminosos estão utilizando vírus para realizar esses desvios.
Essa estratégia dos hackers começou a ser detectada no ano de 2022, mas foi em 2023 que ela se tornou mais intensa e frequente. Por isso, é importante continuar lendo para aprender como se proteger contra as ações desses golpistas.
O que é o Pix?
O Pix é uma forma rápida de fazer pagamentos no Brasil. Foi criado pelo Banco Central (BC) para transferir dinheiro entre contas em apenas alguns segundos, a qualquer hora.
Assim, o método de pagamentos traz benefícios, como:
- Torna os pagamentos mais rápidos e fáceis.
- Ajuda a melhorar a competição e eficiência no mercado financeiro.
- Reduz custos, aumenta segurança e melhora a experiência dos clientes.
- Estimula o uso de meios eletrônicos para pagar contas.
- Ajuda mais pessoas a terem acesso aos serviços financeiros.
- Oferece uma nova forma de pagamento que complementa as opções existentes.
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Cuidado com novo golpe do Pix!
Muita gente no Brasil está usando o Pix, como já sabemos. Cerca de 88,7 milhões de pessoas no país já adotaram essa forma de pagamento rápido, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
Porém, as preocupações aumentam à medida que mais golpes acontecem. Além disso, uma tática que tem se tornado comum entre os golpistas é desviar transações do Pix usando programas maliciosos conhecidos como “cavalos de Troia”.
Ademais, a empresa de segurança Apura compartilhou dados mostrando que pelo menos seis grupos de vírus estão mirando transações feitas pelo Pix. Assim, usando esses programas maliciosos, os golpistas conseguem desviar o dinheiro das vítimas durante as transações.
Como se proteger desse golpe?
Apesar dos esforços dos bancos e do Banco Central para tornar o Pix mais seguro e eficiente, os usuários podem tomar medidas para evitar cair em golpes financeiros envolvendo o Pix. Portanto, abaixo, veja algumas dicas de proteção.
- Mantenha o seu sistema operacional do aparelho sempre atualizado.
- Evite baixar aplicativos de fontes não confiáveis, opte pela Play Store ou App Store.
- Utilize um antivírus confiável e mantenha-o atualizado regularmente.
- Verifique se está usando o aplicativo autêntico do seu banco.
- Por fim, fique atento a possíveis golpes, phishing ou mensagens suspeitas que busquem obter seus dados pessoais por meio de links ou mensagens apelativas.
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Conheça outros golpes comuns envolvendo o Pix
- Golpe do “falso parente”: o golpista se faz passar por um familiar ou amigo, solicitando dinheiro ou o pagamento de uma conta.
- Golpe do “produto ou loja falsa”: envolve a compra de um produto ou serviço em uma loja falsa, onde a compra nunca é entregue.
- “Falsa central/gerente do banco”: o golpista se faz passar por um profissional de uma central de atendimento ou gerente do banco, pedindo para reverter um falso Pix.
- “Rede social hackeada”: caracterizado pela compra de produto de um conhecido cuja rede social foi hackeada ou clonada.
- “Falso investimento”: consiste em uma oportunidade falsa de multiplicar ou investir dinheiro.
É possível recuperar o dinheiro roubado?
Para combater os novos golpes via Pix que surgiram no Brasil, o Banco Central implementou uma ferramenta que possibilita a solicitação de estorno de uma transferência realizada pelo sistema do Pix.
Essa ferramenta, chamada de Mecanismo Especial de Devolução, pode ser ativada através do telefone ou do chat do aplicativo do banco que a vítima usou para fazer a transferência. Após relatar a situação, a vítima deve fazer a solicitação de estorno.
Portanto, a instituição bancária analisará as informações em até sete dias. Se for confirmada a fraude, o dinheiro é bloqueado e devolvido à conta de origem em até 96 horas.
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