Após muita indecisão, o governo federal decidiu liberar a primeira parcela do 13° do INSS. Assim, agora é definitivo, e o 13⁰ do INSS teve pagamento e calendário liberados e está vigorando desde 25 de maio.
Contudo, essa antecipação do 13° do INSS é uma medida recente, que se iniciou no período da pandemia, com o objetivo de auxiliar os aposentados e pensionistas durante o momento de crise econômica.
Quer entender melhor essa decisão do governo e ainda descobrir como ficou o calendário de pagamentos? Fique atento as novidades que o texto traz e continue a leitura até o final
Criação da medida que antecipa 13° do INSS
Conforme já mencionamos, essa medida teve início no período da pandemia, no governo do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, que ao instituir a medida, alegou que o grupo de segurados foram negligenciados, uma vez que não receberam nenhum auxílio para superar o momento de crise.
Porém, mesmo com o fim do momento de crise, a medida manteve-se até o final do mandato do governo anterior.
Polêmicas sobre a manutenção da medida
Inicialmente, com a troca de governo, a medida correu riscos de cancelamento.
Em um primeiro momento, o presidente atual, Luiz Inácio Lula da Silva disse que não pretendia dar continuidade à medida que antecipava o 13º do INSS. Alguns dias após essa declaração, o presidente apresentou uma nova decisão, e informou que os aposentados, pensionistas e demais segurados iriam receber sim o benefício, e que o pagamento seria entre os meses de agosto e setembro.
Contudo, o presidente mudou novamente sua posição em relação a essa medida. E anunciou nas últimas semanas, a confirmação da antecipação do 13º do INSS para os meses de maio e junho. Dessa forma o pagamento da primeira e da segunda parcela, terá liberação respectiva.
Calendário de pagamentos do 13° do INSS
Assim, o cronograma de pagamento da primeira parcela do 13° do INSS iniciou no dia 25, quinta-feira passada, dando prioridade àqueles beneficiários cujos proventos não ultrapassam o valor do piso nacional. Em seguida, já na segunda etapa, o benefício será pago aos segurados que têm proventos que correspondem até o teto do INSS.
1ª parcela – Recebimento até um salário mínimo
Final do benefício | Pagamento |
1 | 25 de maio |
2 | 26 de maio |
3 | 29 de maio |
4 | 30 de maio |
5 | 31 de maio |
6 | 1º de junho |
7 | 2 de junho |
8 | 5 de junho |
9 | 6 de junho |
0 | 7 de junho |
1ª parcela – Recebimento acima de um salário mínimo
Final do benefício | Pagamento |
1 e 6 | 1º de junho |
2 e 7 | 2 de junho |
3 e 8 | 5 de junho |
4 e 9 | 6 de junho |
5 e 0 | 7 de junho |
2ª parcela – Recebimento até um salário mínimo
Final do benefício | Pagamento |
1 | 26 de junho |
2 | 27 de junho |
3 | 28 de junho |
4 | 29 de junho |
5 | 30 de junho |
6 | 3 de julho |
7 | 4 de julho |
8 | 5 de julho |
9 | 6 de julho |
0 | 7 de julho |
2ª parcela – Recebimento acima de um salário mínimo
Final do benefício | Pagamento |
1 e 6 | 3 de julho |
2 e 7 | 4 de julho |
3 e 8 | 5 de julho |
4 e 9 | 6 de julho |
5 e 0 | 7 de julho |
Desvantagens do adiantamento do 13° do INSS
Na contramão do entusiasmo dos aposentados, pensionistas e demais cidadãos que recebem algum benefício da autarquia, aparecem os pontos negativos dessa medida.
O primeiro ponto é a questão da falta de renda extra no final do ano e início do ano subsequente. Um período onde incidem vários gastos extraordinários (festividades, presentes, impostos, material escolar, viagens, passeios, entre outros).
O segundo ponto está na possibilidade dessa ser a única reserva financeira do segurado. E em caso de mau planejamento do gasto, ocorrer um desequilíbrio financeiro, comprometendo o orçamento dos meses restantes do ano.
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