A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informou nesta terça-feira (16) que aumentará o preço do aço novamente. A saber, este será o terceiro reajustes apenas em 2021. Os valores não ficarão mais caros a partir desta semana, mas constarão na tabela da CSN a partir de 1º de abril.
Em suma, a entidade afirmou que a cotação do dólar, atualmente em torno dos R$ 5,60, elevam bastante o preço do aço internacionalmente. Por isso, para manter a competitividade no mercado, a CSN vem realizando as elevações dos preços.
Na verdade, desde o início do ano, a companhia vem anunciando reajustes para que o preço médio de aço praticado pela empresa fique 25% mais caro que o registrado no final de 2020. Em outras palavras, o executivo da CSN, Luis Fernando Martinez, disse no mês passado que haveria um carry over (transferência, herança estatística, que resulta num efeito entre o passado e como ele afeta o presente) de preços no primeiro trimestre deste ano. “Além do carry over, provavelmente vamos ter mais um aumento em março para distribuição focado em (laminados) a quente e a frio”, afirmou.
Veja mais detalhes da elevação dos preços
Um dos principais fatores responsáveis pela alta dos preços no primeiro trimestre deste ano é a elevação dos preços internacionais do aço na China. Além disso, o real vem acumulando desvalorização ante o dólar desde o ano passado, e isso não mudou em 2021. Outras matérias-primas, como minério de ferro, carvão e sucata, também estão mais caros, com uma demanda firme do mercado brasileiro para a produção de automóveis e geladeiras, por exemplo.
Por fim, os reajustes ficarão entre 10% e 15%. A alta expressiva abarcará alguns tipos de aço, enquanto a elevação mais intensa será direcionada para aço longo (vergalhão). A saber, folhas metálicas, geralmente usadas em embalagens, ficarão 11,25% mais caras.
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