Uma crise de pânico é composta por palpitações cardíacas, tremores musculares, sudorese, sensação de asfixia, fortes dores abdominais, calafrios ou ondas de calor. Um ataque de pânico é um momento aterrorizante que culmina em uma sensação física de morte iminente ou a convicção de que se está enlouquecendo.
Enquanto algumas pessoas experimentam uma convulsão única na vida, outras a revivem a ponto de desenvolver uma condição mais séria: o transtorno do pânico.
Cuidados com a crise de pânico
Quando se torna recorrente e ocorre de forma inesperada, vem acompanhada de um medo secundário do ataque e de suas consequências. O paciente acaba evitando situações que poderiam desencadear isso.
O transtorno do pânico pode, por sua vez, degenerar em agorafobia. O medo é tão grande, que os pacientes acabam trancados em suas casas.
Mecanismos de medo interrompidos
O que acontece durante uma crise? O corpo põe em movimento uma cadeia de eventos metabólicos que geralmente começam quando o indivíduo enfrenta uma ameaça real.
Esses sintomas naturais, e até úteis diante do perigo, tornam-se anormais quando ocorrem sem motivo aparente. Isso assusta ainda mais o paciente, que passa a ter medo de ter medo. É um círculo vicioso infernal.
Como tratar as crises de pânico?
A boa notícia é que os ataques de pânico podem ser tratados muito bem. Às vezes completamente, mesmo em casos que inicialmente parecem sérios.
O tratamento combina medicamentos específicos (ansiolíticos, antidepressivos) dependendo do caso e terapias comportamentais e cognitivas (TCC). Permite-se, então, que reações internas sejam fundamentalmente alteradas. Por fim, interrompam o tratamento químico.
Outro lado do tratamento: trabalhar os pensamentos, às vezes distorcidos por interpretações errôneas colocadas nas sensações. Assim, um aumento da frequência cardíaca desencadeia a falsa impressão de morte iminente, enquanto o coração tende a se acalmar.