O uso das criptomoedas vem crescendo cada vez mais. Contudo, nem todos os investidores e economistas são a favor dessa nova realidade. Dentre eles, Warren Buffett se destaca como um crítico aos fundamentos das moedas, mas o bilionário Elon Musk já esbarrou em outro problema: a sustentabilidade.
E mesmo que os dois assuntos não pareçam relacionados, os economistas e ambientalistas vêm tentando superar essas barreiras. Por isso, hoje vamos entender o que as criptomoedas tem de relação com a sustentabilidade e como o mundo quer acabar com esse problema.
O que as criptomoedas tem a ver com a sustentabilidade?
As discussões sobre criptomoedas parecem mudar de rumo. Anteriormente, o mundo discutia se elas entrariam nas carteiras de investimentos e se, no futuro, pessoas pagariam produtos e serviços com ela. Iniciativas como a do PayPal encerram essa discussão, mostrando que o mundo já entendeu essa nova realidade. Agora, o assunto é a sustentabilidade.
E é importante entender os motivos da discussão. Isso acontece porque o Bitcoin, a maior moeda digital do mundo, utiliza mais energia que toda a Argentina. Por isso, a moeda é considerada um pequeno país. Além disso, o uso da energia não está apenas na mineração, como muitos acreditam. A contabilidade do uso de energia da criptomoeda vem também das negociações, como compra e venda, mas também do uso para transações, pagamentos e, principalmente, o funcionamento da blockchain. Apesar disso, os processos de mineração ainda são os que mais impactam.
Por conta disso, ambientalistas e economistas se unem para entender como acabar com esse problema. Isso porque o mundo vive em uma era de mudança, transformando as energias fósseis em coisa do passado, mirando em uma nova matriz energética com menor impacto ambiental e economicamente viável.
Como o mundo vai superar isso?
Para que as criptomoedas sejam cada vez mais aceitas e buscadas no mundo todo, economistas e ambientalistas querem mudar a forma que investidores criam moedas digitais. Por outro lado, as atitudes políticas dos países também podem ajudar que o uso do Bitcoin, Ethereum e outras moedas cheguem a cada vez mais pessoas.
O primeiro passo para superar isso, segundo analistas, é a diversificação da matriz energética no mundo. Atualmente, Brasil, Europa, Estados Unidos e China, os principais consumidores de energia do mundo, usam combustíveis fósseis para as diversas finalidades. Dessa forma, é preciso que esses países comecem a repensar o modo como fazem energia. Por outro lado, as criptomoedas também estão trabalhando para melhorar as formas de mineração ou, até mesmo, acabar com ela.
As chamadas criptomoedas verdes, como o Ethereum, a SolarCoin, a EOS, a Stellar e a Nano estão mudando a forma como investidores têm acesso ao dinheiro. Dentre as medidas estão a redução do carbono necessário para minerar as moedas. Por outro lado, também é possível conseguir a moeda de outras formas que não pela mineração.
Especialistas acreditam que quando o mundo superar essa barreira, o uso das criptomoedas pode ficar ainda mais popular, funcionando como uma moeda global.