As criptomoedas chegam como uma maneira de revolucionar como compramos e pagamos coisas através da internet.
Contudo, recentemente tiveram polêmicas envolvendo as criptomoedas, como, por exemplo, a crise de solvência da Silvergate e o colapso da FTX. Por causa disso, reflete-se sobre os impactos das moedas digitais no Brasil e no mundo. Saiba mais a seguir.
Colapso da FTX
Segundo pesquisa da Nickel Digital Asset Management, na visão da maioria dos investidores (66%), os reflexos da crise da FTX podem agilizar a regulamentação dos ativos digitais num período de nove meses.
Desse modo, 30% dos indivíduos acreditam que as mudanças ocorrerão mais rapidamente e que a regulamentação principal será aplicada nos próximos seis meses.
Entretanto, por outro lado, 28% prevê que uma regulamentação aprimorada será implementada em um período de nove meses a um ano.
Ademais, a pesquisa contou com a participação de 200 investidores de sete países, responsáveis por administrar coletivamente cerca de US$ 2,85 trilhões em ativos.
Assim, conforme cerca de três quartos dos investidores (75%), um robusto arcabouço regulatório tem o potencial de aumentar os investimentos no setor das criptomoedas.
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Impacto do fim do Silvergate
O banco Silvergate Capital Corp. encerrou suas atividades bancárias e procederá com a liquidação após o colapso da corretora de criptomoedas FTX, de propriedade de Sam Bankman-Fried, e seu impacto no mercado de criptomoedas.
Além disso, em 1º de março, a empresa informou aos investidores que estava avaliando se poderia continuar no negócio ou não.
Todavia, o efeito das investigações e a queda no mercado de criptomoedas, que resultou em quedas contínuas nos principais ativos desse setor, como bitcoin e ethereum, levou o banco a vender ativos com perdas e fechar sua principal rede de pagamento.
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Como anda o mercado das criptomoedas nos Estados Unidos?
Nos EUA, a proposta atual da Securities and Exchange Commission (SEC), a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, visa estabelecer conceitos e regras mais rigorosos para as criptomoedas e seus operadores.
Dessa maneira, essas ideias estão alinhadas com vários movimentos recentes para fornecer proteções adicionais em um mercado notório por suas grandes flutuações de preços.
E também, este mercado pode desencadear um efeito dominó em outros mercados.
Além disso, uma das mudanças inclui a possibilidade de tornar mais difícil para as empresas de criptomoedas obterem a designação de “custodiantes qualificadas”, o que lhes permite manter ativos de clientes para gestores de recursos.
E a situação das criptomoedas no Brasil?
Já em nosso país, os debates sobre criptomoedas estão prestes a ter momentos decisivos.
Assim, de acordo com João Pedro Nascimento, presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o decreto regulatório do Executivo para estabelecer a normatização infra legal das criptomoedas deve ser divulgado nos próximos dias.
Portanto, esse decreto servirá como um complemento ao marco legal das criptomoedas.
Dessa forma, seu objetivo é estabelecer o Banco Central como a autoridade encarregada de regular esse mercado. Além disso, também visa permitir uma maior especificação sobre as atividades que as empresas do setor podem realizar no país.
E também, é válido lembrar que em dezembro de 2022, foi sancionado o marco regulatório das criptomoedas. Este projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados no final de novembro do mesmo ano.
Desse modo, a Lei 14.478/2022, que agora está em vigor, terá efeito após 180 dias.
Por fim, conclui-se que o mercado das criptomoedas ainda tem muito a ser discutido.
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