Criador e vice-presidente da CPI da Covid-19, o senador Randolfe Rodrigues (Rede) anunciou nesta quarta-feira (23) que não irá mais ser candidato ao governo do estado do Amapá, pois aceitou o convite de fazer parte do núcleo que tem como intuito auxiliar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a voltar ao Palácio do Planalto.
De acordo com a assessoria do senador, Randolfe Rodrigues será um dos coordenadores da campanha de Lula, que o convidou para o cargo e até disse que precisa do parlamentar para vencer as eleições deste ano. “Eu estava dizendo para o Randolfe que o meu problema é que eu preciso dele para ganhar as eleições. E preciso dele para ajudar a governar o Brasil e preciso dele na campanha. E, aí no Amapá, eu espero a compreensão das pessoas”, afirmou Lula no final de semana.
Randolfe Rodrigues na campanha de Lula
O senador deve atuar com foco na construção do programa de governo e na articulação política. Na última semana, sem ter sido confirmado como integrante do time do ex-presidente, Randolfe Rodrigues foi um dos que encabeçou um manifesto pró-Lula organizado por simpatizantes e críticos do PT que enxergam no petista uma chance de retomada para o Brasil.
Nas redes sociais, o senador disse que será “mais útil” aos eleitores do Amapá e do Brasil auxiliando Lula em sua tentativa de voltar à presidência do que participando da campanha como governador do estado. “Recebi o convite do presidente Lula para auxiliá-lo na coordenação de sua campanha e acompanhá-lo na mais importante tarefa de nosso tempo: resgatar o nosso país do horror em que vive”, começou o senador.
“Reconstruir não somente nossa nação destruída pelo ódio, mas, sobretudo, recuperar as relações de uma sociedade desesperançada”, relatou Randolfe Rodrigues, completando ainda que seu papel “será muito mais útil” na busca de “ajudar a construir um novo tempo para o Brasil”.
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