Os Estados Unidos registraram uma forte aceleração na criação de vagas de emprego em outubro. Após registra a criação de 1,053 milhão de novos postos de trabalho em julho, a maior economia do mundo encerrou agosto e setembro com números bem menores.
No primeiro caso, o número despencou 65,2% entre julho e agosto, totalizando 366 mil vagas. Já em setembro, houve 14,75% menos postos de trabalho do que no mês anterior (312 mil vagas). Agora, em outubro, o número voltou a subir e totalizou 531 mil postos de trabalho criados. Aliás, os números superaram as estimativas de analistas, que acreditavam na criação de 450 mil vagas no mês.
Em resumo, o principal fator que impulsionou os números do mercado de trabalho norte-americano foi o enfraquecimento da pandemia da Covid-19 no país. A propósito, o Departamento do Trabalho dos EUA divulgou os dados nesta sexta-feira (5). Vale ressaltar que o resultado sobre a criação de novos postos de trabalho exclui o setor agrícola.
Taxa de desemprego cai para 4,6%
De acordo com o Departamento do Trabalho, a taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu de 4,8% em setembro para 4,6% em outubro. Embora tenha caído no mês, o número continua acima dos 3,5% registrados antes da pandemia. Aliás, a taxa de desocupação segue subestimada, pois muitas pessoas se classificam de maneira errada como “empregadas, mas ausentes do trabalho”.
Esse relatório sobre o mercado de trabalho é muito importante para o Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA. Isso porque, quanto mais positivos os números do país, mais convicto o banco estará para reduzir os estímulos que vem injetando na economia norte-americana desde o início da pandemia. Inclusive, o Fed anunciou nesta semana o início da redução das injeções econômicas a partir de dezembro.
Por fim, os EUA estimaram 7,4 milhões de desempregados no país em outubro. O número também supera em muito os 5,7 milhões observados antes da Covid-19.
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