A agropecuária criou 61.637 empregos formais a mais em 2020, quando comparada ao ano anterior. Este foi o melhor resultado para um ano desde 2011, quando houve 85.585 novos empregos a mais. E esse resultado expressivo aconteceu em meio às dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19 em todo o mundo. A saber, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou o levantamento com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). A entidade divulgou as informações nesta quarta-feira (3).
Em resumo, as cinco principais atividades do setor agropecuário que mais geraram postos com a carteira de trabalho assinada foram: soja (13.396), criação de bovinos (11.598), café (6.284), aves (5.993) e atividades de apoio à agricultura (4.805). Vale ressaltar que a única queda veio de atividades de apoio à produção florestal, que criou 1.292 menos postos de trabalho em 2020.
Veja mais detalhes da criação de empregos formais
De acordo com as informações divulgadas, a região Sudeste do Brasil criou cerca de três a cada quatro novas vagas em 2020. Assim, houve a geração de 48.478 novos postos de trabalho. Aliás, o estado de São Paulo respondeu por 46.475 dessas vagas, o que corresponde a 95,87% dos novos empregos da região. Já na comparação com o resultado nacional, São Paulo criou 75% das vagas no Brasil em 2020.
A propósito, as outras regiões alcançaram os seguintes resultados: Centro-Oeste (3.766), Sul (3.447), Nordeste (3.352) e Norte (2.594).
Por fim, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) começou a funcionar como um registro permanente de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Atualmente, Programa de Seguro-Desemprego o utiliza, para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais.
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