O Brasil criou 260.353 empregos formais em janeiro deste ano. Vale dizer que este saldo é líquido, ou seja, resulta da subtração das admissões pelo número de desligamentos no período. A propósito, este é o melhor resultado para um mês de janeiro desde o início da série histórica, em 1992. Os dados da criação de empregos fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo Ministério da Economia.
No total, houve 1.527.083 admissões no país em janeiro. Já o número de desligamentos chegou a 1.266.730. Por isso, o balanço apresentado traz o resultado de 260 mil contratações no segundo mês de 2021.
De acordo com as informações divulgadas, houve 118 mil vagas criadas a mais janeiro do que no mês passado. Aliás, em dezembro de 2020, o saldo ficou negativo e interrompeu uma sequência de cinco meses de crescimento da geração de empregos formais. A saber, em abril do ano passado, no auge da primeira onda da pandemia da Covid-19, houve um recorde negativo, com o registro líquido de 948.857 vagas formais perdidas no país em apenas um mês.
Veja os setores com mais criação de empregos formais
Além disso, o levantamento também mostrou quais os setores que mais contribuíram para o resultado alcançado em janeiro. A indústria geral liderou a criação de empregos (90.431), seguida pelo setor de serviços (83.686). Em seguida, com um resultado bem menos expressivo, vieram os setores da construção civil (43.498), da agricultura (32.986) e do comércio (9.848).
Já em relação às regiões do Brasil, todas elas conseguiram encerrar o primeiro mês de 2021 com um saldo líquido positivo. O Sudeste liderou a criação no país, com 105.747 vagas de trabalho com carteira assinada. Na sequência, ficaram Sul (83.587), Centro-Oeste (35.741), Nordeste (28.420) e Norte (6.937).
Por fim, o Ministério da Economia afirma que o resultado da criação de empregos formais registrado em janeiro mostra a continuidade da recuperação econômica do Brasil.
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