A CPI da Covid-19 foi alertada que o ex-ministro da Saúde, Pazuello, está evitando comparecer para prestar o depoimento com a desculpa de que estaria com o coronavírus. No entanto, os senadores já pediram para que o mesmo apresentasse o teste com o resultado positivo para comprovar que realmente estava falando a verdade.
O ex-ministro pediu para que o testemunho fosse realizado de forma online. O seu pedido foi rejeitado. O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou ao G1 que Pazuello chegou a pedir um habeas corpus para que não precisasse depor como testemunha. As informações foram fornecidas pelos investigadores.
O intuito agora é que Pazuello compareça no dia 19 de maio para prestar o depoimento. Devem realizar mais de uma interrogação em dias alternados para descobrirem quais são as possíveis incoerências do discurso do mesmo.
Presidente da CPI é rígido
Pazuello tem poucas chances de ter um depoimento com falas prósperas e concretas: Lewandowski foi o sorteado para comandar a situação e vem sendo bastante duro e rígido com os discursos.
Para os comandantes da investigação, ele é um dos principais responsáveis pela marca de mais de 420 mil mortes durante a pandemia. Em agosto de 2020, a Pfizer ofereceu para o Brasil mais de 60 milhões de doses que foram recusadas enquanto Pazuello governava a pasta.
Evanildo Salles Santos argumentou na publicação do G1: “Um General do exército seja ele quem for que assumir um cargo no governo como Ministro Civil, ele deve sim responder às suas incompetências como tal, e não como um General. Afinal os seus erros não foram cometidos como comandante do exército”.
O presidente Bolsonaro já pediu algumas vezes para que investigassem os governadores e afirma que João Doria realizou desvios e que, só por isso, chegaram a esse alto número de mortes. No entanto, Rodrigo Pacheco argumenta que isso é contra a Constituição e que a CPI serve apenas para as escalas federais e não estaduais e municipais.