O Ministério da Saúde (MS) divulgou a previsão de 140 milhões de doses da vacina para Covid-19, a partir de janeiro de 2021, após aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com o MS, em um primeiro momento, as vacinas serão ofertadas pelo laboratório AstraZeneca, responsável pelo desenvolvimento da vacina de Oxford, e pelo consórcio internacional Covax Facility.
Dessa forma, após a incorporação de tecnologia em uma segunda fase, a previsão é de que a capacidade de produção seja superior a 165 milhões de doses no próximo ano.
Conforme informações da Pasta, o Plano Nacional para Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 está sendo elaborado no âmbito da Câmara Técnica Assessora em Imunizações e Doenças Transmissíveis.
Entre os eixos prioritários avaliados, estão a situação epidemiológica da Covid-19 e definição da população-alvo, bem como a estratégia de vacinação, operacionalização, farmacovigilância, além de estudos necessários para monitoramento pós-comercialização, supervisão e avaliação, comunicação sobre a campanha de imunização.
“Após a verificação da eficácia, segurança e qualidade da vacina, a Agência faz o registro que permite a comercialização e a disponibilização no Brasil. Precisamos também checar se haverá no local em que a vacina será fabricada vai existir condições técnicas operacionais para reprodução de lote com a qualidade necessária do imunizante”, explicou o gerente geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes Santos, à Agência Saúde. De acordo com Gustavo, as vacinas atualmente estão em fase 3 no país.
Além disso, na última semana, o Governo Federal liberou R$ 2,5 bilhões para o Brasil aderir ao Covax Facility. A primeira parcela foi paga na quinta-feira (8), no valor de R$ 803,5 milhões.
De acordo com o MS, a adesão do Brasil ao Covax Facility permitirá o acesso a, pelo menos, nove vacinas em desenvolvimento pelos laboratórios: Inovio, Moderna, Curevac, ThemisMerk, Oxford/AstraZeneca, Novavax, Universidade Queensland, Clover e Universidade de Hong Kong.
Com informações do Ministério da Saúde