Diversos países ao redor do mundo já deram início a vacinação contra a covid-19. De acordo com o Our World In Data, esse número já ultrapassou a marca de 12 milhões de pessoas imunizadas em 51 diferentes países. Dentre eles, estão a União Europeia, Estados Unidos, Rússia, China, Argentina, entre outros. Até o momento, em todo o mundo foram utilizadas as vacinas da Pfizer/BioNTech, Oxford/AstraZeneca, Sinopharm, Sputinik V, Vector e Moderna.
Apesar disso, até o momento não há no Brasil uma vacina aprovada para aplicação na população no combate à covid-19. Segundo o Ministério da Saúde, as primeiras doses da vacina no país serão distribuídas até o dia 10 de fevereiro. Para viabilizar a campanha de vacinação, o Ministério da Saúde está em negociação com diferentes laboratórios. Portanto, é possível que os imunizantes de mais de um laboratório sejam distribuídos no país. Apesar disso, o ex-ministro da Saúde, Nelson Teich afirma que o Brasil está atrasado no cronograma de combate à covid-19. Dessa forma, o país estaria ficando para trás não apenas dos países mais ricos. Assim, o ex-ministro afirma que, caso a eficácia de uma vacina contra o vírus seja comprovada, a busca por sua compra deve ser iniciada imediatamente.
Eficácia das vacinas contra a covid-19
Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estipulou o prazo de até 10 dias úteis para autorizar os pedidos de uso emergencial das vacinas contra a covid-19. Acima de tudo, para obter a autorização serão considerados “dados de estudos não clínicos e clínicos, de qualidade, boas práticas de fabricação, estratégias de monitoramento e controle e resultados provisórios de ensaios clínicos, entre outras evidências científicas”.
Os estudos mais recentes com as principais vacinas em desenvolvimento indicam um alto índice de eficácia. Por exemplo, Pfizer/BioNTech (95%), Sputinik V (91,4%) e Moderna (94,5%). Os estudos clínicos com a vacina da Oxford/AstraZeneca estão sendo refeitos devido a um erro. Entretanto, o imunizante deve apresentar eficácia de até 90% contra a covid-19.