O governo federal pagou o Bolsa Família a cerca de 300 mil famílias a menos no último mês. Isso porque inconsistência dos dados e aumento na renda da família podem gerar o corte de diferentes grupos. Dessa forma, é preciso que os beneficiários estejam atentos aos requisitos para a permanência no programa.
Quer ficar por dentro de tudo sobre os cortes no Bolsa Família? Então, continue conosco na leitura deste texto pois ele trará muitas dicas a respeito deste programa.
Cortes no Bolsa Família
O governo realizou cerca de novecentos mil cortes no Bolsa Família por conta de irregularidades ou inconsistência nos dados. Isso porque houve um grande número de beneficiários que faziam parte de famílias unipessoais, ou seja, com apenas um integrante na sua composição.
Durante o governo de Bolsonaro, no qual o benefício recebia o nome de Auxílio Brasil, houve um crescimento deste grupo entre os beneficiários. Fazendo, portanto, com que as famílias unipessoais correspondessem a 27% das famílias pertencentes ao programa do governo federal.
O que fazer para que não ocorra o corte no Bolsa Família?
Para manter a família no programa e não sofrer com o corte, o governo realiza algumas exigências. Por exemplo, é necessário que as gestantes realizem o acompanhamento pré-natal regularmente. Bem como, é necessário que os integrantes em idade escolar possuam a frequência que o governo exige. Outro requisito é o acompanhamento nutricional de crianças de até sete anos. E por fim, manter a carteira de vacinação em dia.
É importante, também, que as famílias mantenham a atualização dos dados do Cadastro Único. Afinal, a inconsistência nas informações poderá gerar o corte do grupo do programa.
Renda para ter acesso ao benefício
Em primeiro lugar, é importante lembrar que além da renda per capita, o Bolsa Família também exige que as famílias possuam inscrição no Cadastro Único para ter acesso ao programa. Quanto à renda mensal por cada membro da família, o valor não pode ultrapassar 218 reais. O aumento da renda da família pode, portanto, gerar o corte do programa.
Contudo, há também a regra de proteção, esta teve a sua criação no mês de junho deste ano, e possibilita que as famílias, que obtiverem um aumento na renda mensal, tornando a renda per capita maior que 218 reais, possam receber metade da quantia do Bolsa Família. Esta parte possui como referência o valor total do pagamento, contando com os adicionais.
Os grupos podem receber esta parte do valor por até dois anos. Entretanto, ao ocorrer o aumento da renda familiar, a divisão do valor total entre todos os integrantes não pode ultrapassar metade de um salário mínimo para que ocorra a participação da família nesta regra.
As famílias, que após dois anos de participação na regra de proteção, voltarem a se encaixar nos requisitos do benefício do governo, poderão ter acesso novamente ao seu valor integral. Para isso, é necessário, então, procurar um CRAS para atualizar os dados da renda e pedir novamente o benefício.
Agora que você já sabe tudo sobre as regras de permanência no Bolsa Família, fique atento para não sofrer o corte do programa!