O corpo da gestante e manicure Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, será exumado no próximo dia 6 de agosto, revelou a Polícia Civil nesta quarta-feira (28) após a corporação ser autorizada pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). De acordo com entidade, a mulher estava grávida de oito meses quando seu corpo foi encontrado na linha do trem em Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Todavia, na ocasião do crime, que aconteceu em setembro do ano passado, o bebê não foi encontrado no ventre da mulher no exame cadavérico feito no Instituto Médico Legal (IML) da capital carioca. À época do crime, a jovem não era vista há uma semana. Conforme os depoimentos, Thaysa havia saído de casa às 22h do dia 4 de setembro e foi até a favela para buscar uma bolsa de maternidade.
De acordo com as investigações, ela teria ficado até 1h da madrugada do outro dia no local, até que, possivelmente, pode ter sido alvo de uma emboscada de traficantes. Entre as possíveis motivações para o crime, a polícia investiga as ameaças que a gestante recebeu pela namorada de um traficante.
Além disso, outro ponto chama atenção da polícia: a relação do pai do filho da vítima com uma pessoa da comunidade. Thaysa deixou dois filhos: um menino de cinco anos e uma menina de sete anos. Ambos moram, atualmente, com a avó paterna.
Autópsia da gestante
A exumação acontece após um pedido de Jacqueline Campos, mãe da gestante. Em entrevista ao programa “Bom dia Rio”, da “Rede Globo”, ela pediu que as autoridades se esforcem para descobrir o que houve com o bebê.
“Minha netinha Isabela está desaparecida. A gente não sabe o que aconteceu com essa criança. Agora vem um turbilhão de informações de que minha filha pariu essa criança”, disse.
O pedido da mulher acontece porque a autópsia no corpo de Thaysa indicou que a bebê que ela esperava não estava no ventre da jovem. Além disso, a perícia afirma que não havia vestígios da placenta ou sinais de cortes no ventre da jovem.
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