O futuro presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, afirmou nesta segunda-feira (9) que não houve desabastecimentos de combustíveis no país. A saber, o risco era elevado devido às convocações de bolsonaristas, que tentaram afetar a companhia, mas não deram certo.
Em síntese, Prates se manteve em constante contato com a Petrobras nesta segunda, “mesmo ainda não estando investido da função de comando da companhia”. De acordo com ele, houve uma atuação rápida para desfazer quaisquer ameaças à integridade das instalações e dos trabalhadores, de maneira antecipada.
Em comunicado, o indicado à presidência da Petrobras explicou que houve ampla divulgação das convocações dos bolsonaristas para bloquear acessos a instalações da Petrobras. Dessa forma, os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro conseguiriam provocar desabastecimento de combustíveis no país.
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Polícia atua para evitar desabastecimento
No domingo (8), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) entrou em contato com o serviço de inteligência e segurança corporativa da Petrobras e com órgãos federais da área de segurança pública, além de Jean-Paul Prates.
Isso aconteceu porque a FUP queria alertar todos eles sobre a possibilidade de atos golpistas atingirem as refinarias da estatal no país.
“Os ataques, anunciados pelos terroristas bolsonaristas em suas redes sociais, teriam por objetivo impedir o fornecimento de combustíveis à população. Um dos primeiros alvos anunciados pelos vândalos seria a refinaria de Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro (RJ)”, diz a nota da FUP.
Embora esse tenha sido o objetivo dos bolsonaristas, as convocações não seguiram em frente. A saber, o Ministério Público Federal (MPF), através da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro (PRDC-RJ), atuou para impedir invasão da Refinaria Duque de Caxias (Reduc).
“A atuação do MPF e o papel importante das forças de segurança, mediante diálogo permanente com a Secretaria de Polícia Militar, garantiram que no Rio de Janeiro os golpistas não realizassem qualquer investida em pontos estratégicos da região metropolitana”, disse o procurador da República, Júlio José Araújo Junior.
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