O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou há poucos dias que a conta de luz poderá ficar mais barata no país. De acordo com ele, o governo federal irá anunciar medidas logo após o 2º turno das eleições, no início de novembro.
Em resumo, o ministro disse que as medidas terão potencial para reduzir o custo da tarifa de energia elétrica em 10% no país. A propósito, Sachsida fez as declarações no programa A Voz do Brasil na última sexta-feira (7).
“Quero anunciar que o Brasil continuará tendo novas reduções de [valor da] energia. Ela vai ficar mais barata, seguindo as quedas que já tivemos neste ano. Nos próximos meses, vamos anunciar medidas que vão reduzir as tarifas de energia em até 10%, já a partir do ano que vem”, disse o ministro.
Embora o anúncio anime a população, que poderá ter uma conta de luz mais barata, muitos analistas temem essa ação do governo. Além disso, o ministro Sachsida não deu detalhes sobre essa redução na tarifa de energia elétrica, deixando o suspense no ar.
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Analistas temem guinada populista do governo
Muitos analistas vêm mostrando preocupação com as medidas anunciadas pelo governo federal nos últimos meses. Em síntese, a redução na conta de luz, assim como a liberação e a turbinada de auxílios sociais promovidas pelo governo, causam temor aos analistas.
Isso acontece porque o Planalto parece disposto a utilizar muitos recursos para impulsionar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). O problema é que essa conta chegará, mais cedo ou mais tarde, e isso poderá fazer o governo aumentar os impostos cobrados, afetando toda a população.
A título de comparação, a então presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou no final de 2012 uma redução na conta de luz. No ano seguinte, houve um corte de 18% para consumidores residenciais e de 32% para empresas, além de uma reformulação no setor elétrico.
Isso resultou em um passivo bilionário, que foi pago anos depois pelos consumidores, através de contas de luz bem mais caras.
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