Os consumidores do estado de São Paulo verão as suas contas de luz mais caras nos próximos meses. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste tarifário médio de 8,05% nas contas. A saber, o aumento foi pedido pela EDP São Paulo.
Com isso, cerca de 2 milhões de unidades consumidoras no estado terão valores mais altos a partir de 23 de outubro. É nesta data que o reajuste entrará em vigor para os municípios da área de concessão da distribuidora.
Esse reajuste médio aprovado se refere a todos os consumidores da distribuidora. Contudo, cada segmento terá um reajuste específico. Veja abaixo a taxa de cada um deles:
- Grandes empresas: 20,04%;
- Pequenas e médias empresas e consumidores rurais: 2,35%;
- Residências: 2,07%.
Vale destacar que as distribuidoras de energia elétrica do país promovem reajustes todos os anos, e essas variações dependem de cada distribuidora. No caso da EDP São Paulo, o aumento aconteceu devido a dois principais fatores: encargos setoriais e custos para comprar e distribuir energia.
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Conta de luz pode ficar mais barata no Brasil
O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou há poucos dias que a conta de luz poderá ficar mais barata no país. De acordo com ele, o governo federal irá anunciar medidas logo após o 2º turno das eleições, no início de novembro.
Em resumo, o ministro disse que as medidas terão potencial para reduzir o custo da tarifa de energia elétrica em 10% no país.
“Quero anunciar que o Brasil continuará tendo novas reduções de [valor da] energia. Ela vai ficar mais barata, seguindo as quedas que já tivemos neste ano. Nos próximos meses, vamos anunciar medidas que vão reduzir as tarifas de energia em até 10%, já a partir do ano que vem”, disse o ministro.
Embora o anúncio anime a população, que poderá ter uma conta de luz mais barata, muitos analistas temem essa ação do governo. Além disso, o ministro Sachsida não deu detalhes sobre essa redução na tarifa de energia elétrica, deixando o suspense no ar.
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