A consulta pública para avaliação e reestruturação da Política Nacional de Ensino Médio, conhecida como novo ensino médio, encerra hoje, quinta-feira (6), conforme anunciado pelo Ministério da Educação. Até ontem, quarta-feira (5), mais de 105 mil participações haviam sido registradas pelo ministério.
A consulta online está direcionada a estudantes, professores e gestores escolares, e teve início no dia 15 de junho. Dessa forma, seu objetivo é coletar opiniões que subsidiarão as decisões sobre atos normativos que regulamentam o ensino médio. O ministério divulgou em comunicado que a pesquisa é conduzida por meio de recursos de comunicação rápida, utilizando o sistema Pesquizap. Trata-se de um chatbot de WhatsApp especialmente desenvolvido para coletar e mensurar os resultados da pesquisa.
Como participar da consulta pública sobre Novo Ensino Médio
Existem quatro maneiras de participar da consulta pública:
- Através do celular, acessando o link;
- No computador, acessando o link;
- Escaneando o QR code disponível em cartazes nas escolas ou no portal do Ministério;
- Enviando a palavra “MEC” para o número (11) 97715 4092 diretamente pelo WhatsApp.
Com essa ferramenta interativa, os participantes poderão responder às questões da consulta por meio de seus celulares ou computadores, utilizando um código QR ou o link disponibilizado pelas próprias escolas. Veja trecho de nota do Ministério da Educação:
Por intermédio dessa iniciativa, o MEC espera obter insights valiosos que contribuam para a construção de uma política educacional mais adequada às necessidades e expectativas da comunidade escolar.
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Sobre o Novo Ensino Médio
O projeto do Novo Ensino Médio prevê o aumento progressivo da carga horária total. Assim, ela deverá chegar a 3 mil horas ao final dos três anos. Dentro dessa carga horária, a divisão de conteúdos se daria da seguinte forma: 1,8 mil horas para ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e matemática – para todos os alunos e 1,2 mil horas de conteúdos eletivos focados nos objetivos pessoais e profissionais de cada aluno.
Isso significa que as disciplinas clássicas têm menos prioridade na grade com a entrada das novas ofertas. Em alguns casos, estudantes relatam ter ficado com apenas duas aulas na semana de português e matemática – que continuam sendo cobradas no modelo atual da prova do Enem.
Dessa forma, no dia 8 de fevereiro de 2017, a medida provisória foi aprovada no Senado por 43 votos a 13. A mesma foi sancionada pelo Presidente da República no dia 16 de fevereiro de 2017.
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Como é atualmente?
Os alunos que ingressaram no Ensino Médio a partir de janeiro de 2022 já estão sendo atendidos de acordo com a nova legislação. Ela oferece 60% da carga horária da Base Curricular Nacional. O restante dos itinerários formativos são preenchidos com conteúdos flexíveis. Assim, as escolas disponibilizam as matérias de acordo com as aptidões dos estudantes.
Dessa forma, o objetivo principal do projeto é flexibilizar as disciplinas dadas aos alunos. Isso é feito através do estabelecimento de disciplinas obrigatórias e disciplinas opcionais, dentre as quais o estudante deve escolher. Além disso, o novo Ensino Médio também prevê aumento da carga horária ao longo dos anos.
A proposta de reforma do Ensino Médio desde o início foi considerada controversa. Assim, dividiu as opiniões dos educadores e alunos. Os estudantes realizaram grandes mobilizações em todo o país através de manifestações e outros atos.
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Polêmicas sobre o Novo Ensino Médio
No dia 8 de fevereiro de 2017, a medida provisória foi aprovada no Senado por 43 votos a 13. A mesma foi sancionada pelo Presidente da República no dia 16 de fevereiro de 2017.
O projeto do Novo Ensino Médio prevê o aumento progressivo da carga horária total. Assim, ela deverá chegar a 3 mil horas ao final dos três anos. Dentro dessa carga horária, a divisão de conteúdos se daria da seguinte forma: 1,8 mil horas para ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e matemática – para todos os alunos e 1,2 mil horas de conteúdos eletivos focados nos objetivos pessoais e profissionais de cada aluno.
Isso significa que as disciplinas clássicas têm menos prioridade na grade com a entrada das novas ofertas. Em alguns casos, estudantes relatam ter ficado com apenas duas aulas na semana de português e matemática – que continuam sendo cobradas no modelo atual da prova do Enem.
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Novo Ensino Médio vs Enem
Diante dessas questões, é normal se perguntar o que afinal mudaria na prova do Enem, caso a reforma fosse aprovada. Assim, o novo Enem seria um exame realizado seguindo as diretrizes do Novo Ensino Médio (com partes específicas no exame de acordo com a escolha do estudante), e também uma redação.
O novo exame teria questões seguindo as diretrizes do Novo Ensino Médio (com partes específicas no exame conforme a escolha do estudante), além de uma redação. Dessa forma, as questões da prova seriam divididas em duas etapas: a primeira interdisciplinar, igual e obrigatória para todos. A segunda com provas de quatro áreas, em que o candidato selecionaria apenas uma delas para fazer.
Assim, o estudante então, poderia optar por responder questões de Linguagens, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Matemática, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas ou Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
No modelo atual, a prova do Enem é igual para todos os estudantes. Dessa forma, ela traz conteúdos de todas as áreas do conhecimento (ciências humanas; ciências da natureza; linguagens e matemática), e também a redação.
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