O grupamento da construção gerou 1 milhão de empregos no segundo trimestre de 2021 quando comparado ao mesmo período de 2020. A saber, o segmento foi o destaque do período, com o maior número de vagas criadas dentre os grupo pesquisados. Aliás, os empregos gerados pela construção cresceram 19,6% no comparativo anual.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), outros cinco grupamentos também criaram mais vagas do que o nível observado em 2020. Já outros três grupo se mantiveram estáveis no período.
Em resumo, o grupo agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registrou a criação de 945 mil vagas em 12 meses, o que corresponde a um aumento de 11,8%. A propósito, o grupo figurou como o destaque das pesquisas nas últimas divulgação. Contudo, acabou ultrapassado pela construção entre abril e junho.
O grupo de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas também avançou no mês. Em suma, houve um aumento de 7,3% das vagas criadas no setor em 12 meses, ou 733 mil pessoas a mais.
Da mesma forma, o grupamento comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas até teve um crescimento percentual menos expressivo (4,6%). No entanto, essa alta corresponde a 707 mil trabalhadores a mais no setor do que no ano passado.
Os outros dois grupos que tiveram aumento de vagas criadas entre o segundo trimestre de 2020 e o segundo de 2021 foram: serviços domésticos (9,0% ou 426 mil pessoas) e alojamento e alimentação (7,7% ou 309 mil pessoas). Os demais grupos não tiveram variações significativas em um ano.
Quatro grupo registram criação de vagas na comparação trimestral
Além do resultado no comparativo anual, o IBGE divulgou os dados relacionados aos três primeiros meses de 2021. Nesse caso, quatro grupamentos registraram criação de vagas em três meses. Entretanto, dessa vez, o grupo de alojamento e alimentação liderou o aumento de vagas criadas. Em síntese, as vagas dispararam 9,1%, o que representa um aumento de 360 mil trabalhadores nos setores do grupamento.
Em seguida, ficaram: construção (alta de 5,7%, ou mais 346 mil pessoas), agricultura (3,8%, ou mais 326 mil pessoas) e serviços domésticos (4,0%, ou mais 197 mil pessoas). Enquanto isso, os demais grupos ficaram estáveis entre o primeiro e o segundo trimestres.
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