A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou nesta quinta-feira (17) que a construção civil se mostrou mais otimista em fevereiro. De acordo com o levantamento, os índices de nível de atividade, emprego, matérias-primas e novos empreendimentos fecharam o mês em alta.
Em suma, o índice de expectativa do empresário em relação ao nível de atividade subiu 1,2 ponto, para 58,5 pontos. Já o indicador de compra de insumos e matérias-primas avançou 1,0 ponto, para 56,9 pontos.
Em seguida, ficou o índice de novos empreendimentos e serviços, que subiu 0,8 ponto em fevereiro, para 56,6 pontos. Por fim, o indicador em relação ao número de empregados teve o avanço mais tímido no mês, de 0,4 ponto, para 55,9 pontos.
Seja como for, todos os indicadores da construção civil subiram em fevereiro. Com isso, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) da Construção chegou a 56,6 pontos no mês. A saber, esse valor ficou acima da média histórica do índice (53,8 pontos).
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O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, destacou que o setor fechou o mês bastante positivo. Em resumo, a expectativa para o nível de atividade alcançou o maior nível desde o período antes da pandemia da Covid-19.
“Nos últimos dois meses, todos os índices de expectativas começaram a subir na comparação com o mês anterior, sendo que a expectativa de contratações cresce há cinco meses. Esse comportamento nos indica um otimismo crescente e cada vez mais disseminado entre as empresas”, disse Azevedo.
Por fim, a CNI também revelou que a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) da construção civil atingiu o patamar mais elevado para o mês de janeiro desde 2014. Em síntese, o indicador recuou 1,0 ponto percentual em relação a dezembro de 2021, para 65%. Embora tenha caído, esse é o maior valor para o mês em oito anos. Aliás, em 2014, a UCO estava em 70%.
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