Desde a sua entrada em vigor no país há quase um mês, o consignado do Auxílio Brasil vem preocupando muitos usuários do programa social. Na verdade, os problemas vêm aparecendo desde o mês passado, principalmente para quem solicita o crédito junto à Caixa Econômica Federal.
No mês passado, os usuários do Auxílio Brasil usaram as redes sociais para relatar a longa espera na aprovação e na liberação do empréstimo. Nesta semana, muitos beneficiários do programa social voltaram à internet para criticar a Caixa.
Em síntese, o relato mais comum é a antecipação das parcelas do crédito consignado. A saber, essa modalidade permite o desconto das parcelas diretamente da folha de pagamento ou de benefício do cidadão. E, segundo relatos, a Caixa estaria antecipando o pagamento dessas parcelas.
De acordo com alguns usuários, o início dos descontos mensais havia ficado programado para dezembro deste ano. No entanto, eles afirmam que há uma indicação de desconto já em novembro no aplicativo do Auxílio Brasil.
Aliás, algumas pessoas ainda afirmaram que solicitaram o crédito, mas ainda não receberam o valor solicitado. Mesmo assim, já foram informadas sobre o desconto programado para este mês de novembro.
Pior ainda, houve relatos de usuários que nem sequer solicitaram o consignado. Contudo, assim como os relatos anteriores, estão com um desconto programado para novembro.
SALÁRIO MÍNIMO deveria ter sido de R$ 6.458,86 em outubro
Veja o que a Caixa disse sobre essa situação
Embora seja possível encontrar vários relatos nas redes sociais sobre esses problemas, a Caixa Econômica afirmou em nota que não há erro no sistema. Além disso, o banco disse que a realização do abatimento antes da liberação do saldo é comum.
“Na operação do Consignado Auxílio, o Ministério da Cidadania, responsável pelo pagamento do benefício, faz a retenção antecipada do valor da parcela e o posterior repasse dos valores à Caixa”, explicou.
“Os clientes recebem, no ato da solicitação do crédito, comprovante com os dados financeiros da operação e a orientação acerca da disponibilização das cláusulas gerais do contrato”, acrescentou.
Leia também: Saiba o que fazer para não ter o CADÚNICO SUSPENSO