O crédito consignado do Auxílio Brasil está mais perto que nunca. Após muitas semanas de ansiedade e apreensão, a operação deverá entrar em vigor no país a partir da próxima semana.
De acordo com a presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, o banco deverá liberar a modalidade entre os dias 10 e 15 de outubro. Isso quer dizer que os usuários do Auxílio Brasil poderão contratar o consignado na semana que vem.
Em síntese, o empréstimo ainda não pode ser feito pelos brasileiros devido aos últimos detalhes que a Caixa está acertando. Aliás, vale destacar que as liberações irão acontecer antes do esperado, uma vez que a expectativa era que o consignado fosse liberado apenas na segunda quinzena de outubro.
Seja como for, o texto que criou o empréstimo para os usuários do Auxílio Brasil já seguiu todo o rito legislativo. Em outras palavras, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal já aprovaram a criação do consignado, e o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a medida sem vetos.
Nesta semana, a presidente da Caixa afirmou que o banco irá oferecer as taxas de juros mais baixas do mercado. A saber, as instituições financeiras poderão cobrar juros de até 3,5%, conforme limite definido pelo governo federal.
Embora a taxa possa parecer baixa, os usuários precisam ficar atentos, pois os juros podem chegar em alguns casos a 50% ao ano.
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Saiba mais sobre o consignado do Auxílio Brasil
Em resumo, o crédito consignado permite o desconto do valor diretamente da folha de pagamento ou de benefício do usuário.
Logo, as pessoas que contratarem o consignado do Auxílio Brasil terão as parcelas descontadas pelas instituições financeiras todos os meses da conta em que recebem o benefício.
Aliás, não haverá período de carência para os usuários. Isso quer dizer que quem solicitar o empréstimo terá que começar a quitar a dívida um mês após a solicitação, sem carência ou atraso. E isso inevitavelmente irá acontecer porque os descontos ocorrem diretamente da fonte, ou seja, da conta.
Por fim, o ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento, afirmou na semana passada que as instituições financeiras não poderão cobrar taxa administrativa ou de abertura de crédito a quem aderir ao empréstimo.
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