Os benefícios trabalhistas são vantagens além do salário base oferecidas pelas empresas aos colaboradores. Com isso, são essenciais para retenção e motivação. Além disso, eles podem ser visto como uma medida estratégica, assim, melhorando o ambiente e fortalecendo as relações.
Nesse sentido, esses benefícios constituem vantagens proporcionadas aos colaboradores de uma organização. Além disso, esses benefícios podem ser agrupados em categorias distintas, como descrito logo abaixo, podendo estes serem obrigatórios ou não.
Benefícios Obrigatórios
Cada funcionário contratado detém o direito a benefícios assegurados pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), conhecidos como benefícios obrigatórios ou encargos sociais/trabalhistas. Estes devem ser devidamente registrados na folha de pagamento e abrangem:
- Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS);
- 13º salário
- Férias remuneradas
- Horas extras (quando aplicável)
- Licenças
- Repouso semanal remunerado
- Adicional de férias
- Instituto Nacional de Seguro Social (INSS)
- Vale-transporte
Conforme a legislação, esses benefícios constituem direitos inalienáveis dos trabalhadores, e a omissão na sua oferta pode resultar em penalidades financeiras e compensatórias consideráveis. Portanto, é crucial que os gestores se preparem financeiramente para cumprir essas obrigações de maneira adequada.
Benefícios não obrigatórios
Para além do que é obrigatório, há uma gama de benefícios não compulsórios, tais como vale-alimentação/refeição, horários flexíveis, plano de saúde, plano odontológico, auxílio-creche/estudo, e outros. Muitas empresas priorizam exclusivamente os benefícios obrigatórios devido aos custos suplementares associados à implementação de novos benefícios.
Entretanto, a adoção estratégica de benefícios não compulsórios pode gerar multiplicidade de resultados, trazendo motivação, melhor saúde para os colaboradores, aumento na produtividade, um ambiente de trabalho mais agradável, diminuição das faltas e da rotatividade, além de conferir vantagens competitivas. Tais benefícios também desempenham um papel crucial na atração e retenção de talentos, favorecendo colaboradores produtivos alinhados à cultura organizacional. Investir no bem-estar dos funcionários capacita a empresa a atingir resultados superiores de forma mais eficaz, satisfazendo clientes e fomentando uma atmosfera positiva.
Na seleção dos benefícios, é importante concentrar-se em três áreas-chave: assistência pessoal, desenvolvimento profissional e oportunidades adicionais. Adicionalmente, envolver os funcionários na decisão dos benefícios, comunicar de maneira clara as opções disponíveis e revisar periodicamente a sua eficácia são etapas cruciais para o sucesso nesse aspecto.
Quais são as vantagens para a empresa?
Em termos gerais, o contrato fundamental entre um colaborador e a empresa que o emprega costumava ser bastante direto: em troca de seu tempo de trabalho, os funcionários eram compensados com um salário. Contudo, essa abordagem já não é mais suficiente para atrair e manter os melhores talentos nas organizações.
Independentemente do porte da empresa, é essencial acompanhar as tendências atuais relacionadas à valorização dos profissionais por meio da concessão de benefícios corporativos. Dessa forma, somente assim é possível colher as vantagens positivas desse investimento.
Quando o departamento de Recursos Humanos adota essa abordagem, é provável que a empresa experimente mudanças quase instantâneas, pois o ambiente de trabalho melhora substancialmente.
- Aumento da motivação
- Maior engajamento
- Incremento na produtividade
- Redução das faltas e do absenteísmo
- Melhoria do bem-estar
- Promoção da qualidade de vida
- Menos licenças médicas
- Maior interação entre os profissionais
- Retenção dos talentos mais adequados à organização
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