No ano de 2023, diversas mudanças impactaram o cenário, destacando-se a substituição do antigo Auxílio Brasil pelo retorno do Bolsa Família. Esse programa, essencial há duas décadas para complementar a renda de brasileiros em situação de vulnerabilidade socioeconômica, trouxe consigo novas exigências.
Para garantir o recebimento das parcelas, é fundamental que as famílias atendam aos requisitos estabelecidos pelo Governo Federal. Recentemente, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), responsável pelo programa, instituiu uma nova exigência: as famílias beneficiárias devem apresentar um cartão de vacinação contra a Covid-19 atualizado.
Exigências para receber o Bolsa Família
Entretanto, essa não é a única condição a ser cumprida.
Para permanecer na lista de beneficiários, é necessário observar as seguintes exigências:
1. Famílias com crianças de 4 a 5 anos devem comprovar uma frequência escolar mínima de 60%.
2. Grupos familiares com crianças e adolescentes de 6 a 18 anos precisam garantir uma frequência escolar mínima de 75%.
3. Crianças com até seis anos necessitam de acompanhamento nutricional para assegurar um desenvolvimento saudável.
4. A carteira de vacinação completa deve estar atualizada para todos os membros do grupo familiar.
5. Gestantes beneficiárias também devem realizar o acompanhamento pré-natal adequado.
Além disso, é essencial observar a regra central do Bolsa Família, que estabelece que a renda mensal per capita familiar não deve ultrapassar R$ 218 por mês.
O Cadastro Único (CadÚnico) deve ser atualizado periodicamente pelos beneficiários do Bolsa Família, sendo crucial para o governo determinar prioridades no recebimento de benefícios ou pagamentos extras com base nas informações cadastrais.
O Bolsa Família realiza liberações mensais, partindo de R$ 600, e oferece benefícios extras, como o Benefício Primeira Infância e o Benefício Variável Familiar, para complementar a renda das famílias atendidas.
Calendário de pagamentos
O calendário de pagamento do Bolsa Família para novembro está confirmado para a segunda quinzena do mês, com transferências iniciando em 17 de novembro e seguindo até 30 de novembro, de acordo com o número final do NIS (Número de Inscrição Social).
As famílias recebem de acordo com o número final do NIS (Número de Inscrição Social).
Veja abaixo as datas:
- NIS final 1: 17 de novembro;
- NIS final 2: 20 de novembro;
- NIS final 3: 21 de novembro;
- NIS final 4: 22 de novembro;
- NIS final 5: 23 de novembro;
- NIS final 6: 24 de novembro;
- NIS final 7: 27 de novembro;
- NIS final 8: 28 de novembro;
- NIS final 9: 29 de novembro;
- NIS final 0: 30 de novembro.
Critérios de elegibilidade do programa
No transcurso de 20 anos, o Bolsa Família, em 2023, escreveu uma história significativa ao proporcionar auxílio financeiro crucial para aqueles que mais necessitam. Durante essas duas décadas, o programa desempenhou um papel vital ao ajudar inúmeras famílias a superarem a extrema pobreza e a miséria, assegurando o mínimo necessário para a subsistência.
A relevância desse apoio é evidente ao considerar que contribuiu para retirar o Brasil do Mapa da Fome, reduzindo os níveis de desigualdade de renda para aqueles que formam a base econômica do país: os mais pobres.
Embora haja divergências sobre esse tema, é um fato que quando as pessoas de baixa renda têm mais recursos disponíveis, tendem a consumir mais. Isso possibilita a aquisição de alimentos essenciais que compõem a cesta básica.
Além disso, a maioria da população brasileira é de baixa renda em comparação com uma pequena parcela extremamente rica, detentora de bilhões em suas contas. Assim, os bilionários representam uma porcentagem ínfima da população, enquanto os mais pobres constituem a maioria.
Apesar das controvérsias em torno do Bolsa Família e de seus repasses, é inegável que desempenha um papel social crucial, permitindo que milhares de pessoas se alimentem diariamente e escapem da insegurança alimentar.
Atualmente, os critérios para ingresso no programa incluem a inscrição no Cadastro Único e uma renda per capita de até R$ 218. No entanto, aqueles que conseguem um emprego formal podem receber o Bolsa Família por até 2 anos, com um valor limitado a 50% da parcela original.
Assim, por meio dessa Regra de Proteção e outros benefícios, o Presidente Lula reestruturou o Bolsa Família, possibilitando que mesmo aqueles que estão empregados tenham acesso a um auxílio financeiro de até R$ 300, desde que a renda per capita não ultrapasse R$ 660 (metade do salário mínimo vigente).