Os numismatas que, em suma, são os especialistas em moedas raras, estão sempre em busca de uma peculiaridade no item. Um belo exemplo disso, são os erros de cunhagem, como é o caso da moedinha de 50 centavos que ainda está em circulação. Para se ter uma ideia, ela pode valer até R$1.800 no mercado de colecionadores.
Também é importante dizer que o mercado de colecionadores de moedas raras já existe há um bom tempo. Contudo, nos últimos anos ele tem crescido cada vez mais. Dessa forma, os especialistas tem pagado bem para ter em seu acervo uma peça que vale a pena.
Do mesmo modo, são diversos fatores que valorizam ainda mais as moedas, com isso, conhecer a história por trás da moeda também faz toda a diferença. Entenda melhor a seguir!
Qual é a moeda valiosa que vale até R$1.800?
Primeiramente, essa é uma das moedas raras que estão em circulação mais valiosas. O melhor de tudo é que, devido ao fato dela estar em circulação, ela pode chegar até você.
Essa moeda tão rara e especial é a moeda de 50 centavos. Ela possui algumas unidades circulando por aí, mas esse lote específico saiu com um erro de cunhagem que a faz rara e valiosa.
Esse exemplo de moeda rara, foi cunhado em 2012, mas saiu da Casa da Moeda com um pequeno “erro”, ou seja, sem o zero que completa o cinquenta, tornando-a muito parecida com a moeda de 5 centavos.
Saiba identificar moedas raras
Segundo os especialistas, algumas dicas podem ajudar a identificar quais são essas peças e como ganhar dinheiro com elas.
Vale lembrar que os numismatas são os especialistas em moedas raras e, de acordo com eles, quando se trata de moedas raras, na maioria das vezes, a idade da moeda não é o principal fator para deixa-la mais valiosa. Eles afirmam que existem algumas moedas produzidas recentemente que valem mais que algumas dos tempos imperiais.
Assim, um fator que ajuda a definir o valor da moeda é seu estado de conservação que precisa estar, no mínimo, 70% dos detalhes originais para ser mais valorizada. Também é importante saber a quantidade produzida da moeda. Nesse caso, a moeda é mais valiosa quando a quantidade dela em circulação é menor.
Outras que também estão na lista de moedas mais raras são as comemorativas, como é o caso da moeda de R$1 produzida entre 2014 e 2016. Elas foram feitas para comemorar as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016 e nessa coleção, existem 16 tipos de moedas raras divididas em subgrupos com as modalidades dos esportes olímpicos. Além disso, tem na coleção a moeda da entrega da bandeira que pode valer uma verdadeira fortuna.
Sobre o valor da moeda
Embora quem tem moedas raras deseja vender para ganhar um dinheiro extra, saber seu valor no mercado de colecionadores pode não ser tão fácil assim. No entanto, é possível consultar o catálogo online e também, o site de colecionadores para saber mais detalhes sobre as peças.
Do mesmo modo, de acordo com os numismatas, saber a história por trás das moedas raras faz toda a diferença na hora de valorizar o produto. Sobretudo, a veracidade dos detalhes originais da moeda, ou seja, o quão intactos eles estão. Nesse sentido, como já foi citado anteriormente, o ideal é que sua originalidade esteja acima de 70%, ou o mais próximo possível de 100% de conservação.
Principalmente as moedas que são novinhas em folha, elas são chamadas pelos numismatas de “flor de estampa” e têm muito mais valor. Eles conseguem identificar as peças bem conservadas e, em especial, as que ainda nem estão em circulação.
Por fim, outro detalhe de valor é a baixa tiragem que tem um impacto importante na hora de vender moedas raras. Então, se há uma quantidade baixa produzida, essas moedas se tornam muito valiosas e alvo dos colecionadores que desejam completar seu acervo.