Não é de ontem que o presidente da República, Jair Bolsonaro, provoca tanto os jornalistas quanto a esquerda. Nesta semana, não ocorreu diferente. O mesmo foi recebido no Congresso com vaias de “genocida” e “fascista”. Como provocação, ainda afirmou para os opositores: “Nos vemos em 2022”. Após esses gritos, parlamentares de direita devolveram com “Mito!”.
Em uma tentativa de acalmar os ânimos no local, o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pediu para que todos tivessem mais respeito. Ao lado dele estaria o novo presidente da Câmara, Arthur Lira, cujo também foi apoiado por Bolsonaro. Rodrigo afirmou: “Não é simplesmente tolerar as divergências, é ter amor às divergências”.
Alguns dos protestantes do local seguravam placas com pedidos de impeachment. Segundo o jornalista Anderson Costa, o presidente já conta com mais números de impeachment que a ex-presidente Dilma. Atualmente, a soma se encontra em 68 e, dentre eles, está o de líderes religiosos que afirmam não aturar a forma como Jair comanda o Brasil em plena pandemia.
Discurso realizado
O discurso realizado afirma que o governo está preparado para a volta à normalidade e irá investir na vacinação em massa da população. O mesmo havia sido proposto por Arthur Lira que, assim que venceu as eleições para presidente da Câmara, sugeriu a criação de planejamentos completos para colocar em ordem a Covid 19.
Jair Bolsonaro foi contestado sobre a volta do auxílio emergencial. Ele afirma que ainda estão analisando as medidas e que devem investir na vacinação: o auxílio emergencial não pode ser considerado como uma aposentadoria. Em suma, deixaram ainda mais claro que aqueles que estão buscando a prorrogação do auxílio, terão que esperar por uma reviravolta política.
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Ontem pela manhã (3), liberaram quais seriam os projetos que seriam investidos no ano de 2021. O auxílio emergencial não fazia parte deles. Em foco, colocou-se a privatização da Eletrobrás juntamente com a flexibilização do porte de armas. A divulgação da lista agradou bastante ao público liberalista.
Segundo os dados do DataFolha, cerca de 70% dos beneficiários ainda não conseguiram um emprego e se encontram em dificuldades em realizar compras mínimas. Segundo o IBGE, cerca de 14,1 milhões de brasileiros estão desempregados.
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