O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, sinalizou nesta segunda-feira (26), que o pacote do governo federal para financiar as companhias aéreas deve ficar entre um total de R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões.
Inclusive, segundo o ministro, a proposta do projeto deverá ser encaminhada para as empresas já no próximo mês.
Pacote voltado às companhias aéreas
A saber, de acordo com o ministro, os valores serão repassados a partir de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Sendo assim, um fundo garantidor deverá ser criado para dar garantias aos empréstimos que serão feitos pelas companhias aéreas.
Ainda mais, cabe mencionar que a análise do projeto é feita em conjunto com o Ministério da Fazenda e a Casa Civil.
“Estamos trabalhando na ordem de R$ 4 bilhões a R$ 6 bilhões. Essa é a demanda das companhias aéreas. Elas acham que esses valores seriam suficientes em um primeiro momento. A gente espera trabalhar para fechar o montante ao longo do mês de março”, afirmou.
Injeção
Diante desse cenário, com os valores, as empresas poderão pagar suas dívidas, fazer investimentos e comprar novas aeronaves.
“Para o consumidor, são mais aeronaves no Brasil. A Latam sinaliza compra 15 novos aviões. A Gol, mais dez, e a Azul, mais 16. São mais de 30 aeronaves novas que vão entrar no Brasil. Isso quer dizer mais voos operando no país e levando para mais destinos”, completou o ministro.
Voa Brasil
Tão comentada e esperada, a iniciativa do Voa Brasil teve diversas datas anunciadas, mas ainda nenhuma foi definitiva.
Desse modo, Silvio Costa Filho também falou sobre a medida, e indicou que a primeira etapa do Programa Voa Brasil deve disponibilizar 5 milhões de passagens aéreas a partir de março.
“Não tem nenhum recurso público neste programa. É um projeto em parceria com as companhias áreas. Cinco milhões de passagens, que vão atender 20 milhões aposentados e mais 800 mil alunos Prouni”, completou.
Para quem ainda não acompanhou nada a respeito, cabe explicar que o programa tem o foco de ofertar passagens aéreas ao custo de R$ 200. Ainda mais, neste primeiro momento, vai contemplar os aposentados federais que não tenham viajado nos últimos 12 meses e recebam até dois salários mínimos, mais os alunos do Programa Universidade para Todos (ProUni).
Em suma, a ideia é tornar as viagens de avião acessíveis a mais brasileiros e impulsionar o deslocamento dentro do país, principalmente para localidades menos atendidas por esse tipo de transporte.