Desde o mês de abril de 2022, a conta de luz está com a bandeira verde. Com isso, a situação tem sido um pouco melhor para os brasileiros.
No entanto, uma das desconfianças está sendo um possível aumento na fatura mensal durante este ano de 2023. O que acontece é que a cada ano há um aumento na tarifa e, com isso, o valor da fatura de luz se torna uma das contas que mais pesam no bolso dos brasileiros.
Boa parte dos brasileiros se encontram em situação de vulnerabilidade, por isso, na hora de pagar a conta de luz, o valor da fatura se torna uma preocupação. Dessa forma, as bandeiras tarifárias ajudam a indicar os custos mensais, como é o caso da verde que visa sanar os altos custos.
Confira mais sobre essas tarifas a seguir!
Conta de luz terá cobrança adicional a partir de janeiro?
Antes de mais nada, é importante dizer que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) se pronunciou dando boas notícias aos cidadãos, ou seja, segundo ela, a conta de luz não terá a fatura mais alta em janeiro.
Dessa forma, pelo menos por enquanto, a bandeira verde permanece favorecendo os brasileiros. Isso quer dizer que não haverá altos custos na conta.
É importante também deixar claro que o sistema de bandeiras foi criado pela própria agência de energia, ou seja, a Aneel. E, ele tem como principal objetivo fazer a sinalização do custo de energia gerado. Com isso, assim que termina o mês, a agência já determina qual será a bandeira indicativa do próximo.
Para entender melhor, se o custo de energia elétrica aumentar, como por exemplo por causa das usinas térmicas que estão na lista de mais poluentes, a agência aciona outras bandeiras que indiquem os custos.
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, divulgou recentemente em nota que a agência tem trabalhado para criar as bandeiras mais justas, com uma melhoria na metodologia. Como exemplo, ele mencionou a usina hidrelétrica de Itaipu que teve uma redução de 34,5% nos custos.
Como funcionam as bandeiras tarifárias na conta de luz?
Em primeiro lugar, é importante entender como funcionam as bandeiras tarifárias que indica a cobrança feita na conta de luz. Confira a seguir:
- Verde: sem cobranças adicionais na conta de luz;
- Amarela: cobranças entre R$ 1,874 e R$ 2,989 a cada 100 kWh de consumo;
- Vermelha (patamar 1): cobranças entre R$ 3,971 e R$ 6,500 a cada 100 kWh de consumo;
- Vermelha (patamar 2): cobranças entre R$ 9,492 e R$ 9,795 a cada 100 kWh de consumo.
Como estão os reservatórios?
Os reservatórios são responsáveis por até 70% da produção de energia no Brasil, fornecendo para o Centro-oeste e Sudeste. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), esses reservatórios estavam com cerca de 51,9% na última quinta-feira (29/12), um número que é considerado positivo pelo indicador.
Já os demais reservatórios de cada região, fechou em cerca de 25% do volume total em dezembro do último ano. Em 2021, o país passou uma crise de energia expressiva. E também, os dados do ONS apontam que a expectativa atual é que os reservatórios de quatro subsistemas do país o ano de 2022 com níveis em até 50% acima.
Como funciona a fatura de energia
A conta de luz é composta de três fontes de custos distintas:
- Distribuição e compra de energia
- Transmissão de energia
- Tributos e encargos setoriais.
Dessa forma, a transmissão é referente à entrega da energia até a unidade consumidora.
Já no caso dos tributos, são aproximadamente 1/3 do valor total, que variam conforme o estado. Dessa forma, o ICMS é um imposto estadual e cada estado possui uma alíquota em valor diferente.
Em nível Federal a contribuição do PIS/COFINS e também de tributos municipais é cobrada a contribuição da COSIP (Contribuição para o custeio da iluminação pública).
Como é feito o cálculo da conta de luz
Para gerar a tarifa de luz é verificada a diferença entre a leitura do mês atual e do mês anterior. Sendo assim, utiliza-se o Kwh para medição, de forma que o valor é calculado, consumido por toda a unidade no período de leitura mensal. Portanto, é multiplicado o kWh consumido pelo valor estadual da energia