Seis governadores deixaram seus mandatos neste mês. O intuito: concorrer às eleições de outubro. O prazo limite para esse desligamento dos cargos terminou neste sábado (02) e todos estão aptos ao pleito. Grande parte dos governadores estava em seu segundo mandato e, consequentemente, não poderia se manter à frente do estado por mais quatro anos.
Um dos governadores que deixou o cargo foi João Doria (PSDB), vencedor das prévias do partido para ser o nome da legenda nas eleições para a presidência. Outro do PSDB que deixou o posto foi Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul. Isso, mesmo com ele tendo perdido as prévias da sigla.
Como noticiou o Brasil123, João Doria ameaçou que iria desistir de sua candidatura, pois se sentiu traído por parte do PSDB, que defende que o candidato da legenda seja Eduardo Leite. No entanto, ele recuou da ideia e oficializou a sua saída do governo de São Paulo a fim de manter seu nome entre os candidatos à presidência.
Apesar disso, Eduardo Leite ainda tenta ser o nome do PSDB ao Palácio do Planalto. Para isso, ele conta com o apoio de parte do PSDB, que deu sinal verde para ele buscar apoio em outras legendas para, assim, viabilizar seu nome na disputa.
Outros governadores
Além de João Doria e Eduardo Leite, outros quatro governadores saíram de seus cargos e disputarão outras cadeiras nas eleições de outubro. Confira quem são ele:
- Camilo Santana (PT), do Ceará;
- Flávio Dino (PSB), do Maranhão;
- Renan Filho (MDB), de Alagoas;
- E Wellington Dias (PT), do Piauí.
Todos esses já ex-governadores disputarão uma vaga no Senado Federal. Neste ano, os estados elegerão apenas um senador, diferentemente das últimas eleições, quando foram escolhidos dois nomes por unidade da federação.
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