A prorrogação do auxílio emergencial 2021 por mais três meses foi divulgada na semana passada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Assim, o benefício, instituído pela Medida Provisória (MP) nº 1039, que tinha a previsão inicial de ser pago em quatro parcelas, finalizando em julho, agora se estende ao pagamento de sete parcelas, com extensão até outubro.
O direito às parcelas permanece com os mesmos requisitos, ou seja, é necessário já ter sido contemplado com o benefício em 2020 e é preciso estar dentro dos seguintes critérios: ser trabalhador informal ou beneficiário do Bolsa Família; ter renda familiar mensal de até três salários mínimos; ter renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo.
Quais são os valores das novas parcelas da prorrogação do auxílio emergencial?
Apesar de ainda não termos as novas datas das parcelas, já se sabe que serão mantidos os mesmos valores aplicados nos ciclos anteriores do auxílio emergencial 2021 para a extensão do benefício, ou seja, podem variar de R$ 150 a R$ 375. Assim, a quantia de R$ 150 vai para as famílias com uma única pessoa; R$ 250 para casais e famílias com duas ou mais pessoas; e R$ 375 para famílias nas quais as mulheres garantem sozinhas o sustento do lar.
Os pagamentos ocorrerão em agosto, setembro e outubro e para custear os gastos da prorrogação, também foi editada uma MP (Medida Provisória) que libera crédito extraordinário para o Ministério da Cidadania.
“Essa é uma medida muito importante, pois o auxílio vem sendo uma importante ferramenta para que pais e mães de famílias, muitos deles que foram impedidos de ganhar o sustento de suas famílias, possam avançar dentro da nossa sociedade com o mínimo de dignidade”, disse o Ministro da Cidadania, João Roma, em vídeo publicado nas redes sociais de Bolsonaro.
Além disso, por se tratar de uma extensão do auxílio em andamento, o pagamento ocorre apenas para aqueles que já estão contemplados em listagem do Ministério da Cidadania, não incluindo novos inscritos.
Bolsa Família
O ministro da Cidadania também comentou sobre o novo Bolsa Família, a ser lançado em novembro, após o fim do pagamento do auxílio emergencial. De acordo com Roma, o programa será fortalecido e ampliado, de forma a alcançar mais pessoas.
“Já em novembro entraremos com um novo programa social do governo, fortalecido e ampliado, para que os brasileiros possam também avançar cada vez mais não só com o suporte do Estado brasileiro para essa situação de vulnerabilidade, mas que ele possa vencer e avançar na sua situação e na sua qualidade de vida”, menciona o ministro.
Em entrevista concedida nesta segunda-feira (12) ao jornal A Voz do Brasil, João Roma, quando questionado sobre o novo Bolsa Família, o ministro afirmou que o programa vai além do Bolsa, porque integra outras ações sociais do governo federal, com programas como os de aquisição de alimentos, programas de capacitação, empreendedorismo, microcrédito.
Assim, de acordo com o ministro, o que o governo pretende oferecer ao cidadão é ir além de uma teia de proteção da situação de vulnerabilidade, mas também oferecer todas as ferramentas para que ele possa alcançar melhor condição e qualidade de vida para si e para a sua família.
Confira ainda: Auxílio emergencial da Cultura inclui 8 novos municípios no programa; acompanhe