No dia de hoje, o Bolsa Família realiza o pagamento para os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) final 6. Os recursos já foram disponibilizados para aqueles com NIS final 1, 2, 3, 4 e 5. O pagamento segue um cronograma escalonado de acordo com o final do NIS do beneficiário, com término previsto para o dia 31. Os beneficiários com final de NIS 1 foram os primeiros a receber, seguindo o calendário a seguir:
- NIS final 6: 25/10,
- NIS final 7: 26/10,
- NIS final 8: 27/10,
- NIS final 9: 30/10 e
- NIS final 0: 31/10.
Em outubro, o Bolsa Família passou por uma atualização significativa com a adição do Benefício Variável Familiar Nutriz, que oferece um adicional de R$ 50 para auxiliar nos primeiros meses de vida de um bebê. Essa inclusão na lista de benefícios visa proporcionar uma maior proteção social e garantir qualidade nutricional tanto para as mães (ou responsáveis) quanto para os bebês de até seis meses.
Mesmo se a criança não estiver em aleitamento materno, o responsável familiar terá direito ao benefício, assegurando assim qualquer outro tipo de alimentação para o bebê. A fim de obter o recém-introduzido benefício, é essencial que a família proceda com a atualização de seus dados no Cadastro Único, informando o nascimento do novo membro.
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Novidades do Bolsa Família
É importante destacar que o Governo Federal planeja atender 21,45 milhões de famílias em todo o país em outubro, com um investimento total de R$ 14,67 bilhões e um benefício médio de R$ 688,97. Assim, o novo benefício adicional representa um acréscimo de R$ 14 milhões e beneficia mais de 287 mil nutrizes.
Além disso, o Benefício Primeira Infância totaliza R$ 1,36 bilhão em outubro. Dessa forma, beneficiando 9,58 milhões de crianças com idade entre zero e seis anos, que receberão um adicional de R$ 150 cada uma.
O novo desenho do programa, relançado em março deste ano, traz várias melhorias, incluindo um investimento de R$ 30 milhões destinados às gestantes. Assim, beneficiando 632,5 mil delas, e mais R$ 723 milhões para beneficiar 15,62 milhões de crianças e adolescentes com idade entre sete e 18 anos incompletos.
Além das recentes adições, em outubro, quase 241,7 mil novos grupos familiares foram incorporados ao programa de transferência de renda do Governo Federal. Então, desde março, já são 2,39 milhões de novos benefícios concedidos. O benefício médio mensal para as 1,97 milhão de famílias que estão sob as diretrizes de proteção social é de R$ 374,80.
Entretanto, neste mês, 297,4 mil famílias foram excluídas do programa. Os dados do Bolsa Família são integrados ao Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) para garantir que apenas as famílias que atendem aos critérios de renda estabelecidos participem do programa.
Uma mudança significativa é que as famílias com parcelas desbloqueadas não precisam mais se dirigir a uma agência para sacar os valores acumulados. Agora, os montantes serão automaticamente depositados na conta bancária na qual o beneficiário já recebe os repasses mensais. Essa inovação resultará na liberação de 700 mil parcelas retroativas neste mês, totalizando cerca de R$ 278 milhões desbloqueados.
Auxílio-Gás também está sendo pago com o Bolsa Família de hoje
O programa Vale Gás está sendo retomado. Originalmente, o Auxílio Gás foi criado para ajudar a aliviar o impacto do aumento do preço do gás de cozinha nas despesas familiares.
Então, atualmente, mais de 5,3 milhões de famílias recebem, a cada dois meses. Esse é um valor equivalente a 100% da média nacional do botijão de gás de cozinha de 13 quilos, que em outubro será de R$ 106,00.
Dessa forma, para acessar esses benefícios, os beneficiários têm a opção de movimentar os valores por meio do aplicativo CAIXA Tem. Isso elimina a necessidade de visitar uma agência bancária para efetuar saques.
Além disso, os beneficiários também têm a opção de usar o cartão para fazer compras em estabelecimentos comerciais através da função de débito, bem como realizar saques em terminais de autoatendimento, casas lotéricas, correspondentes CAIXA Aqui e agências da CAIXA.
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Crianças que eram beneficiárias do Bolsa Família em 2019 saíram do Cadastro Único devido à mobilidade social
Um estudo conduzido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) analisou a evolução da participação de beneficiários no programa ao longo de 14 anos. Em 2005, durante os estágios iniciais do programa de transferência de renda do Governo Federal, 11,6 milhões de beneficiários tinham entre sete e 16 anos. Em 2019, apenas 2,37 milhões dessas crianças e adolescentes, agora entre 21 e 30 anos, ainda estavam inscritos no programa.
Isso indica que cerca de 7,45 milhões de beneficiários, o que representa 64,1% do total inicial, saíram do Cadastro Único do Bolsa Família. Assim, refletindo a mobilidade social promovida pelo programa. Os resultados da pesquisa foram apresentados durante um evento na FGV no final de setembro.
Um dos pesquisadores do estudo observou: “Quando examinamos a situação dos filhos das famílias que foram inicialmente incluídas no Bolsa Família, vemos sinais de mobilidade social. Assim, com pessoas melhorando suas condições de vida.”
A pesquisa também destacou a disparidade nas taxas de saída do Cadastro Único em diferentes regiões do Brasil. Por exemplo, no Sul, a taxa de saída dessas crianças e adolescentes atingiu 74%, seguida pelo Centro-Oeste, com 72%, e pelo Sudeste, com 70%. No entanto, no Norte, a taxa de saída foi menor, registrando 61%, enquanto o Nordeste apresentou a menor taxa de todas, com 58%.
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