A maioria dos empresários industriais do país continua confiante, mas o otimismo com o setor no país despencou em novembro.
De acordo com Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu em todos os 29 setores industriais analisados. Aliás, com o acréscimo deste resultado, oito setores passaram para o campo do pessimismo, com taxas abaixo de 50 pontos:
- Máquinas e equipamentos: 49,8 pontos;
- Produtos de material plástico: 49,8 pontos;
- Couros e artefatos de couro: 49,5 pontos;
- Celulose, papel e produtos de papel: 49,2 pontos;
- Produtos de borracha: 49,1 pontos;
- Móveis: 47,4 pontos;
- Produtos minerais não metálicos: 47,4 pontos;
- Produtos de madeira: 45 pontos.
Em síntese, a marca de 50 pontos separa otimismo e pessimismo. Em síntese, resultados superiores a 50 pontos indicam que os empresários estão confiantes, enquanto números inferiores a esse patamar refletem a falta de confiança da indústria brasileira.
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Confiança cai em todas as regiões brasileiras
A CNI revelou que o índice de confiança caiu em todas as regiões brasileiras em novembro. A saber, o maior recuo foi registrado na região Sul (-9,8 pontos), seguida por Sudeste (-8,7 pontos), Centro-Oeste (7,8 pontos), Nordeste (-6,2 pontos) e Norte (-6,0 pontos).
Após estes resultados, apenas o Sul teve uma taxa inferior a 50 pontos. Isso quer dizer que os empresários da região estão pessimistas com o setor industrial do país. A propósito, o índice de confiança ficou em 49,0 pontos no Sul.
Em contrapartida, as demais regiões seguiram no campo positivo, com os empresários ainda confiantes com o país. As taxas de cada uma delas foram as seguintes: Norte (56,7 pontos), Nordeste (55 pontos), Centro-Oeste (53 pontos) e Sudeste (51,3 pontos).
Por fim, a CNI também revelou que a confiança caiu em todos os portes de empresa. O maior tombo foi registrado pelas médias empresas (-10 pontos), seguidas pelas grandes empresas (-7,7 pontos) e pelas pequenas empresas (7,4 pontos). Apesar das quedas, os empresários das empresas de todos os portes seguem confiantes.
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