O índice de confiança das micro e pequenas empresas (MPEs) do país teve um leve recuo de 0,2 ponto em setembro, na comparação com agosto. Com isso, o índice alcançou 100,4 pontos, indicando que os pequenos negócios continuam confiantes no país.
Em resumo, o resultado foi considerado estabilidade, pois a variação foi bastante tímida. Aliás, os setores pesquisados tiveram oscilações diferentes no mês. Veja abaixo a variação do índice de confiança de cada um deles:
- Comércio: +1,6 ponto;
- Serviços: +0,9 ponto;
- Indústria de transformação: -4,8 ponto.
Em síntese, a confiança do comércio chegou a 100,8 pontos, maior nível desde dezembro de 2018. Já os empresários do setor de serviços tiveram um índice de confiança ainda mais elevado em setembro, chegando a 101,5 pontos.
Por outro lado, os empresários industriais se mostraram pessimistas pelo terceiro mês consecutivo. Com essa nova queda, o índice de confiança atingiu 96,2 pontos, abaixo dos 100 pontos, indicando pessimismo do setor.
Todos estes dados fazem parte do indicador elaborado em parceria entre a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
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Veja mais detalhes do índice de confiança dos setores
De acordo com o levantamento, a confiança dos empresários do comércio seguiu elevada no país devido à liberação de R$ 1 mil do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e à antecipação do décimo terceiro a aposentados. Ambos os fatores estimularam o consumo no comércio.
Já o setor de serviços se mostrou mais confiante em setembro devido a dois fatores. O primeiro se refere à inflação no país, que vem caindo nos últimos meses. Já o segundo ponto está relacionado à economia brasileira, que vem mostrando mais força que o esperado no segundo trimestre.
Por fim, vale destacar que os pequenos negócios geraram 71,6% do total de vagas formais criadas no Brasil em agosto. Em síntese, 199,6 mil novos postos de trabalho foram criados pelas MPEs, enquanto as empresas de porte médio e grande geraram 79 mil vagas no mês.
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