O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 3,6 ponto em agosto deste ano na comparação com o mês anterior. Com o avanço, o índice alcançou 96,3 pontos, maior nível desde março de 2014 (96,3 pontos). Aliás, o ICST também registrou o terceiro avanço do ano em médias móveis trimestrais, subindo 3,0 pontos.
A saber, este é o quarto mês consecutivo de avanço do índice após quatro meses seguidos de queda. O Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), realizou o levantamento dos dados. A divulgação das informações aconteceu nesta quinta-feira (26).
“Os empresários da construção ajustaram suas expectativas de melhoria contínua dos negócios. Não ficaram pessimistas – o indicador de expectativas (IE) recuou no mês para o nível de neutralidade – e ainda estão otimistas com a demanda dos próximos meses”, disse a coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE, Ana Maria Castelo.
“A evolução da atividade se mantém como destaque positivo. O Indicador alcançou o melhor resultado desde dezembro de 2012, puxando também as perspectivas sobre novas contratações. Vale notar que a percepção predominante voltou a ser de que o cenário atual é melhor que o de antes da pandemia, corroborando as projeções de retomada do setor”, acrescentou a coordenadora.
Confiança sobe graças às situação atual mais positiva
De acordo com a FGV, a melhora no Índice de Situação Atual (ISA-CST), que subiu 2,5 pontos no período, impulsionou o índice. Com a alta, o ISA-CST atingiu 91,9 pontos, maior nível desde dezembro de 2020 (92,4 pontos). Aliás, o índice subiu, principalmente, por causa do avanço do indicador da situação atual dos negócios (2,1 pontos), para 90,4 pontos, e do indicador de carteira de contratos (2,9 pontos), para 93,5 pontos.
Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 1,3 ponto em agosto, para 100,9 pontos. A saber, a queda ocorreu devido à piora do indicador tendência dos negócios (-3,1 pontos), para 98,9 pontos.
Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) caiu 0,6 ponto percentual (p.p.), para 73,1%. Em suma, a queda foi puxada pelo indicador de mão de obra (-0,9 p.p.), que caiu para 74,3%. Em contrapartida, o indicador de máquinas e equipamentos subiu 0,5%, para 67,1%, mas não impediu a queda do NUCI no mês.
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