Robert Durst de 78 anos de idade, é um bilionário do mercado imobiliário nos Estados Unidos da América (EUA). Recentemente, ele foi condenado à prisão perpétua por matar a melhor amiga, Susan Berman.
Durante o julgamento sobre o assassinato de Susan, o homem também foi acusado de matar a esposa Kathie Durst desaparecida desde 1982. A polícia norte-americana deu entrada em uma queixa criminal contra Durst em um tribunal de Lewisboro, situado no subúrbio de New York.
Robert foi condenado por um assassinato de segundo grau, executado quando Kathie tinha apenas 19 anos e sumiu, no dia 31 de janeiro de 1982. Desde então, seu corpo não foi encontrado. De acordo com o gabinete do procurador do Distrito de Wechester Conutry, era possível confirmar uma queixa de Rokvert referente ao assassinato de Kathleen, apresentada no Tribunal Municipal de Lewisboro no dia 19 de outubro de 2021.
Condenado à prisão perpétua sem a possibilidade de obter uma condicional, Durst foi chamado de psicopata narcisista pelos promotores ao ser informado sobre a condenação e negou ser o responsável pela morte da amiga até o último momento.
A vítima do bilionário, Susan Berman, era uma escritora policial e filha de um mafioso de Las Vegas. A mulher atuou como porta-voz de Durst quando ele se tornou suspeito do desaparecimento da esposa. Durante o julgamento, o primo de Berman, Denny Marcos, disse ao juiz ter sido roubado de uma pessoa “brilhante absolutamente extraordinária e inesquecível”.
Susan Berman foi morta com um tiro na nuca no ano de 2000 em sua casa em Beverly Hills. A suspeita é de que ele tenha impedido Susan de procurar a polícia e testemunhar sobre o desaparecimento da esposa, Kathie. A esposa de Durst, Kathleen McCormack, estudante de medicina na época, desapareceu no ano de 1982 e desde então é dada como morta.
A mulher sumiu após passar um fim de semana na casa de campo do casal, situada no estado de New York. A suspeita surgiu após o bilionário levar dias para registrar o desaparecimento da mulher à polícia.
O caso veio à tona quando, Durst, acidentalmente se auto incriminou por meio do documentário “The Jinx: A Vida e as Mortes de Robert Durst”. Na trama, ele foi confrontado com uma carta que ele, aparentemente, enviou à amiga, semelhante a uma nota enigmática e anônima recebida pelos policiais na época, contendo informações sobre a localização do corpo da escritora.
Sem perceber que o microfone de lapela continuava ligado enquanto o homem fazia uma pausa nas gravações para ir ao banheiro, Durst murmura: “Pronto, de pegaram” e “Matar todos, claro”. Este áudio foi exibido na conclusão do documentário, resultando na prisão de Durst horas após o episódio ir ao ar.
Em justificativa, os advogados de defesa afirmaram que o homem enviou a nota à polícia após ele encontrar o corpo da amiga e entrar em pânico. Porém, a atitude não tem nada a ver com assassinato.