A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deu um passo importante em direção à recomposição de seu quadro de pessoal. No entanto, foi encaminhado um novo pedido ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI), solicitando a abertura de um concurso público para o provimento de 132 cargos efetivos. Essa movimentação ocorre após um hiato de oito anos sem a realização de certames pela ANP, com o último concurso tendo sido lançado em 2015.
Vagas Solicitadas e Requisitos
O pedido do concurso encaminhado pela ANP contempla uma diversidade de funções e níveis de escolaridade. Entretanto das 132 vagas solicitadas, a maior demanda é para o cargo de Especialista em Regulação de Petróleo e Derivados e Gás Natural, com 59 oportunidades. Em seguida, estão 21 vagas para Especialista em Geologia e Geofísica do Petróleo e Gás Natural, 25 para Analista Administrativo, 13 para Técnico em Regulação de Petróleo e Derivados e Gás Natural, e 14 para Técnico Administrativo.
Diante disso, para concorrer às vagas de nível superior, como Especialista e Analista, é necessário possuir diploma de graduação em áreas correlatas às atribuições dos cargos. Já para os cargos de nível médio, como Técnico, o requisito é a conclusão do ensino médio.
Remuneração e Benefícios
Um dos principais atrativos do concurso ANP é a remuneração inicial atrativa, que varia de R$ 6.185,48 a R$ 16.413,35, a depender do cargo. Portanto, além do salário-base, os servidores federais têm direito a benefícios, como o auxílio-alimentação no valor de R$ 1.000, recém-ajustado pelo Governo Federal.
Impacto da Falta de Reposição de Pessoal
A ANP já manifestou preocupação com o impacto da falta de reposição de pessoal em suas atividades. Sem a realização de concursos públicos desde 2015, a autarquia enfrenta desafios para manter suas operações em pleno funcionamento, o que reforça a importância da abertura deste novo certame.
Prazos e Próximos Passos
Todos os órgãos federais tiveram até o dia 31 de maio para encaminharem seus pedidos de concurso ao MGI. Agora, cabe ao Ministério avaliar as solicitações e conceder as autorizações para a abertura dos editais. Esse processo pode ocorrer a qualquer momento, e a expectativa é de que o concurso ANP seja autorizado em breve, dada a urgência em preencher as vagas existentes.
Relembre o Último Concurso ANP
Para compreender melhor o que pode ser esperado no próximo certame, é válido revisitar o último concurso realizado pela ANP em 2015. Naquela ocasião, foram ofertadas 34 vagas, sendo 24 delas concentradas na cidade do Rio de Janeiro, onde se localiza o escritório central da autarquia.
Todas as oportunidades foram destinadas à carreira de Técnico, nas áreas de Regulação Geral (12 vagas), Química (2 vagas) e Administrativa (20 vagas). O requisito era o ensino médio completo, e no caso do Técnico em Química, também era exigido curso específico na área.
A avaliação dos candidatos foi realizada por meio de provas objetivas, contendo 60 questões, sendo 40 de Conhecimentos Básicos e 20 Específicas. As disciplinas cobradas na parte geral foram Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Noções de Informática e Conhecimentos Gerais (Direito Administrativo, Constituição da República Federativa do Brasil, Estrutura da Indústria do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, e Noções de Estrutura e Regulação da Indústria Petrolífera).
Expectativa por Novas Oportunidades
Com oito anos sem ocorrer nenhum concurso público pela ANP, a solicitação gerou uma expectativa crescente por novas oportunidades de ingresso. No entanto, com o pedido deste novo edital, essa demanda poderá ser parcialmente atendida, abrindo caminho para a renovação e fortalecimento do quadro de servidores da agência reguladora.
Impacto Positivo na Regulação do Setor
A realização deste concurso público pela ANP trará impactos positivos para a regulação do setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis no Brasil. Com um quadro de pessoal renovado e capacitado, a autarquia poderá desempenhar suas atribuições de forma mais eficiente, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a segurança energética do país.